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terça-feira, 12 de março de 2013

O mundo dos morcegos - Estão muito mais para Batman que para Conde Drácula


Vale a pena assistir a este vídeo


A população retribui com ingratidão aos serviços prestados por estes animais que tão importante papel desempenham na natureza e no equilíbrio ambiental. Se não fossem esses animais alados viveríamos num mundo infestados por pragas e doenças de vários insetos. O medo desnecessário e o preconceito da população faz com que estes animais sejam eliminados e seus refúgios destruídos.

Não adianta proteger somente cães, gatos, pássaros e tantos animais que são considerados "bonitinhos", mas são os mas desprezados pela população e que são tidos como "excluídos", sombrios e desprezíveis por causa do preconceito idiota do povo, que precisam ser defendidos.

Eles não são feios, eles não são "do mau". Do mau é quem os odeia, e feio é o seu preconceito!

O Jabuti Piranga




O Jabuti Piranga ou chelonoidis carbonaria cujo nome eu Tupi Guarani significa “O que come pouco vermelho”, é um quelônio terrestre que possui escamas avermelhadas na cabeça e nas patas, as quais deram origem ao seu nome piranga.
Esta espécie é muito parecida com o Jabuti Tinga (chelonoidis denticulata) o qual possui coloração amarelada das escamas das patas e da cabeça, nariz preto, coloração mais clara e maior porte. Pois o jabuti piranga comum atinge cerca de 18 kg.
A diferença entre as duas espécies não é tão fácil quanto parece, pois existem diversas variações de cores e tamanhos nessas espécies, para uma análise precisa é necessário uma observação de certos detalhes que são características de cada espécie.
Habitats:
O jabuti piranga habita as regiões do Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul como também em menor ocorrência em outros países sul-americanos, onde vivem em ambientes de florestas, campos e caatingas.
Tempo de vida:
Podem atingir cerca de 100 anos.
Alimentação:
O Jabuti Piranga é onívoro e se alimenta de vários tipos de folhas, flores, frutos, verduras e de proteína animal como pequenos vertebrados, minhocas, insetos e carne em menor frequência (quando em cativeiro uma vez por semana e com a mesma frequência é necessário a inclusão no cardápio de suplementos alimentares, principalmente cálcio). Rações bem desenvolvidas, especialmente para jabutis e de marcas confiáveis, são altamente recomendadas, pois possuem um variado completo de nutrientes, proporcionando um bom crescimento ao animal.
Ou seja: a palavra-chave na alimentação de jabutis é “diversificação”.
A alimentação quando criados em casa:
Se você tem um jabuti piranga, vale lembrar que 85% da dieta deve se basear em vegetais como: folhas de mostarda, folhas de beterraba, agrião, couve, rúcula, salsa, salsão, brócolis, alface, espinafre, repolho, amora, cenoura, pétalas de rosas, sementes de feijão-branco, feijão-verde, ervilhas, lentilhas, milho, legumes variados, como a cenoura, beterraba, vagens, abóboras e batata-doce. Cada animal deve apresentar preferência por determinados alimentos, porém, deve-se sempre variar para garantir uma boa alimentação. Deve-se ter cuidado com alface, pois pode causar diarreia ao animal.
10% da dieta deve ser a base de frutas como: uva, maçã, abacate, pera, abacaxi, morango, manga, mamão, melão, banana-prata, fico, tomate, melancia, amora, nectarina e pêssego. Porém deve-se evitar o excesso de frutas como mamão, pois pode provocar problemas intestinais e o abacate que é muito gorduroso.
5% da dieta deve ser composta de proteína animal como: ração para tartarugas, suplementos alimentares, carne moída crua, ração de cachorro, ração de gato (em pequenas quantidades), ovos cozidos com casca, tenébrios molitores, minhocas, etc.
Principais ameaças:
São muito procurados por animais silvestres e por pessoas que pensam que jabuti cura asma, o que é um mito, pois jabuti não é remédio.

domingo, 10 de março de 2013

Cada espécie viva tem o seu papel no funcionamento do ecossistema



Cada espécie viva tem o seu papel no funcionamento do ecossistema a que pertence. Por exemplo, quase todo vegetal que se reproduz por meio de flores necessita de alguma espécie de inseto ou ave para a polinização. Sendo assim, a extinção do agente polinizador pode ocasionar também a extinção da espécie vegetal, pode aumentar o número de predadores naturais, como os sapos. Quando há alteração significativa no número de um dado elemento no ecossistema, seja para mais ou para menos, ocorre uma espécie de “efeito dominó”, o que posteriormente dá origem a um desequilíbrio ecológico.


As principais causas do desequilíbrio ecológico são ações antrópicas, como caça, pesca desordenada (sobrepesca); desmatamento de florestas, matas ciliares e mangues; queimadas, agricultura e pecuária, os mais diversos tipos de poluição e até a urbanização e o constante crescimento demográfico da população humana. A alteração do equilíbrio também pode ser desencadeada por modificações bióticas ou naturais, como introdução ou extinção de espécies num dado ecossistema e também por desastres naturais, como furacões, terremotos, vendavais, tempestades e maremotos, em casos mais raros.


A resposta de um ecossistema perturbado pode ocorrer a curto, médio e longo prazo, e a espécie humana não é o só o que mais contribui para esse desequilíbrio, mas também, é a mais atingida pelas alterações ambientais. O ecossistema tende a reverter naturalmente um quadro de desequilíbrio, no entanto, nem sempre isso é possível, ou o tempo necessário para o equilíbrio ecológico seja estabelecido novamente é muito grande, o que pode causar outras alterações ainda mais graves.


Cadeia Alimentar


Cadeia alimentar é uma série de sucessivas transferências pela qual passa a matéria desde os produtores até os decompositores, tendo como intermediários os consumidores.
Os seres vivos que compõem um ecossistema são denominados de biotas e se organizam em três categorias: produtores, consumidores e decompositores.
Os produtores são representados pelos seres autótrofos como os vegetais e as algas do fitoplâncton. Corresponde ao primeiro nível trófico.
Os consumidores são os organismos heterótrofos. Os herbívoros, sendo os primeiros a consumir a matéria orgânica elaborada pelos produtores, são chamados de consumidores primários; seguidos dos consumidores secundários (nutrem-se de herbívoros), terciários, etc., formando o segundo, terceiro nível trófico.
Os decompositores (bactérias e fungos) decompõem as proteínas e outros compostos orgânicos em ureia, amônia, nitratos, nitritos, nitrogênio livre, etc., devolvendo a matéria inorgânica ao meio abiótico.