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sábado, 21 de junho de 2014

UM JARDINEIRO NOTURNO DE MÃO CHEIA



Esse pequenino se chama morcego beija-flor. É que essa foto aqui é no quintal, com o animal se servindo no bebedouro (água e açúcar). Mas esse jardineiro inofensivo, que se alimenta especialmente do néctar das flores, mas que também não dispensa algumas frutas e alguns insetos, ele trabalha assim...Quando esse morcego visita uma flor para retirar dela o néctar, o pólen da flor visitada por ele fica agarrado no focinho e nos bigodes do morcego, ao visitar a próxima flor, o pólen que até então tava grudado no focinho do morcego é introduzido para dentro da flor a ser visitada e assim, automaticamente o morcego faz o acasalamento das plantas, o que faz gerar várias mudas em vários locais. 
Diversas plantas dependem exclusivamente desse jardineiro da natureza para se reproduzirem. 

Imagine o que seria do ecossistema se não fossem esses mamíferos noturnos?

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O CURIANGO



Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Caprimulgiformes
Família: Caprimulgidae

Curiango ou bacurau é o nome popular de várias espécies
de aves da família dos Caprimulgídeos, com 14 gêneros
e muitas espécies. São aves de hábitos noturnos, de asas
longas e pernas curtas, que fazem o ninho perto do solo e
que se alimentam de insetos. Sua plumagem é acinzenta-
da e seu canto é um grito penetrante e repetido durantes horas pela noite.

Um pouco sapo, um pouco andorinha:

Esta ave é conhecida por vários nomes: engole vento, porque come insetos em vôo; cabeça de cabra, porque os pastores acreditavam que ela mamava o leite de suas cabras; sapo-voador, por causa de seu estranho formato e cor. Sua plumagem é marrom-acinzentada com listras castanho-claras e marrons, e serve como excelente camuflagem nos campos áridos onde ela vive. Durante o inverno, esta ave migratória troca o sul da Europa, norte da África e a Ásia pela Índia e o sul do Saara. Rápido e vivaz como uma andorinha, o curiango dorme de dia e sai à caça de alimentos no fim da tarde. Come um grande número de insetos, inclusive mariposas grandes e, quando fica satisfeito, faz uma pausa para digerir o alimento. Voando, é um verdadeiro acrobata.
Na época do acasalamento, os machos ficam ciumentos e irritáveis. O curiango não faz ninho: a fêmea põe os ovos em campo aberto e os choca sozinha. Os filhotes permanecem com os pais durante um mês.
Para alimentá-los, os pais regurgitam-lhes, na boca aberta, uma papa de insetos.

Características:
Ovos: 2 de cada vez
Cria: 2 por ano
Período de incubação: 17 dias

PÁSSAROS DO BRASIL - O SERINGUEIRO (Lipaugus vociferans)



Família: Cotingidae

Ordem: Passeriformes

Distribuição: Toda a Amazônia brasileira e também em florestas residuais que vão de Pernambuco ao Espírito Santo. Além disso, é encontrado nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.

Habitat: No estrato médio de florestas altas, tanto de terra firme quanto de várzea. Raramente eles vão até as bordas.

Alimentação: Principalmente de frutos e, eventualmente, de insetos.

Reprodução: Seu ninho é feito em uma forquilha de galho, com pequena plataforma de gravetos, muito rala. Põe apenas um ovo, verde-escuro. A incubação tem média de 26 dias.

Na região amazônica esta ave é chamada de fri-frió ou tropeiro. Mas além desses nomes, é também conhecida no Brasil por cricrió, cricrió-seringueiro, namorador, poaieiro, há-wi-já e wissiá (ambos indígenas), e por aí vai. Uma coisa é certa: de longe, tem a fama de ser a mais barulhenta das espécies da Amazônia. 

A voz, em fortíssima sequência de quatro ou cinco sílabas, serve inclusive de alerta. O fri-frió é o primeiro a "gritar" dando sinal de presença estranha. Um canto que se ouve a distância e em qualquer região da amazônia. Por isso, quem ouve uma vez não se esquece e o trinado deste namorador já é igual a "estou na amazônia".

E olha que ela não passa de 25 centímetros de comprimento. Apesar do som, é muito difícil de ser avistado, pois sua plumagem se confunde com a da mata. De natureza solitária, só costuma mudar de hábito no período reprodutivo. É quando os machos, em grupos de 4 a 10 indivíduos, se exibem para as fêmeas. Visualmente, tem o porte de um sabiá grande.

DEIXEM NOSSO VERDE SEMPRE VERDE! DEIXEM NOSSO ÍNDIO TER SEU CHÃO!



Selva não se vende! Selva se defende!

Por volta de 40% da floresta amazônica desaparecerá antes de 2050 se nada for feito para impedir sua destruição, não apenas em terras públicas mas também privadas, afirmam os autores de um estudo que será publicado na edição de quinta-feira da revista britânica Nature.

A proteção das reservas naturais públicas não bastará para proteger do desmatamento a parte brasileira da Amazônia, dada a extensão atual do rebanho e do cultivo de soja nesta região, que conduz, entre outras coisas, à construção de estradas, destacam os cientistas.

Segundo o principal autor do estudo, Britaldo Silveira Soares Filho, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), se o desmatamento descontrolado prosseguir, seis bacias hidrográficas da Amazônia perderão pelo menos dois terços da camada florestal.

Além disso, 25% das 382 espécies endêmicas de mamíferos perderão mais de 40% de seu habitat, concluíram por meio de um programa de computador.

Além de criar parques públicos de preservação ambiental, afirmam os autores do estudo, é necessário obrigar os agricultores a gerenciar suas explorações respeitando técnicas de desenvolvimento sustentável, inclusive com a aplicação de multas financeiras contra os resistentes.

"A rede de áreas protegidas da bacia do Amazonas pode permitir proteger uma grande parte da diversidade da região em termos de mamíferos, mas não impedirá o empobrecimento das bacias hidrográficas e das eco-regiões", concluem os autores do estudo. O documento pede a extensão destas zonas para evitar a degradação dos ecossistemas regionais da floresta tropical, como já acontece em outros locais do trópico.

SAPO CURURU (Rhinella marina)



O nome "cururu" é originário da língua tupi, onde kuru'ru é a designação popular dada aos grandes sapos do gênero Rhinella. No Brasil, também é conhecido como sapo-jururu, xué-guaçu, xué-açu, aguá e sapo-gigante. Há outras espécies de sapo que são conhecidas como "cururu" no Brasil, como o Rhinella schneideri (ou Bufo paracnemis) e o Rhinella icterica.
Rhinella marina (antigamente chamado de Bufo marinus), conhecido como sapo-cururu, sapo-boi ou cururu, é um sapo nativo das Américas Central e do Sul. Pertence ao gênero Rhinella, que inclui centenas de espécies de sapos diferentes, distribuídas principalmente pelo Brasil.
É um animal fértil devido ao grande número de ovos postos pelas fêmeas. Seu sucesso reprodutivo deve-se também, em parte, à variedade de alimentos que podem constituir a sua dieta, incomum entre os anuros, e que tanto inclui materiais vivos como mortos. Em geral, os adultos atingem de 10 a 15 centímetros de comprimento. O maior exemplar da espécie de que se tem notícia media 38 centímetros do focinho à cloaca e pesava 2,65 quilogramas.
O sapo-cururu possui grandes glândulas de veneno. Tanto os adultos como os girinos são altamente tóxicos quando ingeridos. Por causa do apetite voraz, foi introduzido em várias regiões do Oceano Pacífico e dos arquipélagos caribenhos como método de controle biológico de pragas, nomeadamente na Austrália, em 1935. Em inglês é conhecido como Cane Toad e, em espanhol, como Sapo de Caña ("sapo-da-cana" em ambas as línguas) por ter sido comumente usado no controle de pragas da cana-de-açúcar.

Comportamento:

Muitos sapos podem identificar as presas pelo movimento. O cururu é capaz também de localizar seu alimento através do olfato. Ele não se limita a caçar e pode comer plantas, restos orgânicos, ração para cães e resíduos doméstico, além da alimentação normal composta de pequenos vertebrados e invertebrados, sendo uma das poucas espécies onívoras de sapos. Os sapos-cururus são capazes de inflar os pulmões para parecerem maiores do que realmente são diante de predadores.
O sapo-cururu é mais ativo durante a noite e pode viver longe da água, procurando-a somente para se reproduzir. O antigo nome científico Bufo marinus sugere uma ligação com a vida marinha, entretanto essa ligação não existe. Os adultos são totalmente terrestres, aventurando-se em água doce somente para se reproduzir, e os girinos são encontrados somente em concentrações salinas correspondentes a 15% da da água do mar. Não habitam as pradarias, evitando em geral as áreas de florestas. Isso inibe a disseminação em muitas das regiões em que foram introduzidos.