Uma pesquisa sobre tubarões indica que eles podem usar sofisticados “mapas mentais” para percorrer o oceano, nadando por grandes distâncias entre seus pontos preferidos.
Apesar de seus hábitos migrat
órios, os tubarões são capazes de identificar localizações exatas no oceano e o tempo de cada percurso que pretendem realizar.
Um dos tubarões, que foi analisado durante dois anos por meio de um satélite, tem fornecido vários dados interessantes. Ele foi para as Bahamas duas vezes durante o estudo e chegou quase na mesma data ao destino nas duas. Um segundo tubarão chegou ao mesmo ponto, nas Bahamas, também no mesmo dia.
Alguns resultados da pesquisa já eram esperados. Os próprios pescadores da região das Bahamas afirmam quando se poderá encontrar um tubarão-tigre nas redondezas, já que eles sempre chegam na mesma época e região.
Mas a pesquisa está levantando novas questões também. Ainda não há certezas sobre como funcionam esses mapas mentais, que levariam os tubarões sempre pelas mesmas faixas para seus destinos.
Uma possibilidade é uma bússola interna, que os faz navegar por grandes distâncias utilizando o campo magnético da Terra. Os tubarões também poderiam estar viajando por trechos de temperatura mais agradável, já que a água fica mais quente ao norte das Bermudas. Ou quem sabe, navegando pelas áreas em que podem encontrar seu tipo de alimento preferido.
Dez coisas que aprendemos com o Projeto Tubarão nas Bermudas:
• A casa deles é nas Bahamas: a maioria dos tubarões que a pesquisa acompanhou passa de sete meses a um ano em torno das Bahamas antes de migrar ao norte.
• Os tubarões não precisam de mapas: os dados dos satélites mostram que os tubarões podem planejar uma viagem para sua enseada favorita nas Bahamas e o tempo de sua chegada para o mesmo dia de cada ano, mesmo tendo que percorrer milhares de quilômetros de distância.
• Eles são rápidos: os tubarões-tigre levam apenas oito dias para se deslocarem das Bermudas para as Bahamas.
• Os machos se deslocam mais: todos os tubarões acompanhados na pesquisa, em águas das Bermudas, eram machos. Os pesquisadores acreditam que as fêmeas são mais territoriais.
• Tubarões-tigre viajam por grandes distâncias: os tubarões da pesquisa se espalharam por diversas regiões nos últimos três anos. O mais isolado foi até para as proximidades de Cuba.
• Eles não são tão ferozes quanto parece: é claro que os tubarões-tigres podem ser potencialmente perigosos, mas não tanto quanto os filmes e documentários querem que acreditemos.
• Tubarões trabalham juntos: na hora da caça, ocasionalmente, um ajuda o outro para capturar uma grande presa.
• Eles são grandes… mas nem tanto: tubarões-tigre de 6 metros são um mito. O tamanho médio, do nariz até a cauda, é de um pouco mais de 2 metros e meio.
Apesar de seus hábitos migrat
órios, os tubarões são capazes de identificar localizações exatas no oceano e o tempo de cada percurso que pretendem realizar.
Um dos tubarões, que foi analisado durante dois anos por meio de um satélite, tem fornecido vários dados interessantes. Ele foi para as Bahamas duas vezes durante o estudo e chegou quase na mesma data ao destino nas duas. Um segundo tubarão chegou ao mesmo ponto, nas Bahamas, também no mesmo dia.
Alguns resultados da pesquisa já eram esperados. Os próprios pescadores da região das Bahamas afirmam quando se poderá encontrar um tubarão-tigre nas redondezas, já que eles sempre chegam na mesma época e região.
Mas a pesquisa está levantando novas questões também. Ainda não há certezas sobre como funcionam esses mapas mentais, que levariam os tubarões sempre pelas mesmas faixas para seus destinos.
Uma possibilidade é uma bússola interna, que os faz navegar por grandes distâncias utilizando o campo magnético da Terra. Os tubarões também poderiam estar viajando por trechos de temperatura mais agradável, já que a água fica mais quente ao norte das Bermudas. Ou quem sabe, navegando pelas áreas em que podem encontrar seu tipo de alimento preferido.
Dez coisas que aprendemos com o Projeto Tubarão nas Bermudas:
• A casa deles é nas Bahamas: a maioria dos tubarões que a pesquisa acompanhou passa de sete meses a um ano em torno das Bahamas antes de migrar ao norte.
• Os tubarões não precisam de mapas: os dados dos satélites mostram que os tubarões podem planejar uma viagem para sua enseada favorita nas Bahamas e o tempo de sua chegada para o mesmo dia de cada ano, mesmo tendo que percorrer milhares de quilômetros de distância.
• Eles são rápidos: os tubarões-tigre levam apenas oito dias para se deslocarem das Bermudas para as Bahamas.
• Os machos se deslocam mais: todos os tubarões acompanhados na pesquisa, em águas das Bermudas, eram machos. Os pesquisadores acreditam que as fêmeas são mais territoriais.
• Tubarões-tigre viajam por grandes distâncias: os tubarões da pesquisa se espalharam por diversas regiões nos últimos três anos. O mais isolado foi até para as proximidades de Cuba.
• Eles não são tão ferozes quanto parece: é claro que os tubarões-tigres podem ser potencialmente perigosos, mas não tanto quanto os filmes e documentários querem que acreditemos.
• Tubarões trabalham juntos: na hora da caça, ocasionalmente, um ajuda o outro para capturar uma grande presa.
• Eles são grandes… mas nem tanto: tubarões-tigre de 6 metros são um mito. O tamanho médio, do nariz até a cauda, é de um pouco mais de 2 metros e meio.
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