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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O Tiranossauro Rex







O Tiranossauro, "lagarto tirano rei", foi um dos maiores carnívoros terrestres encontrados até hoje, perdendo apenas para o Giganotossauro e para o Carcarodontossauro, seus parentes, possivelmente menos agressivos.

Inicialmente ele foi chamado de Dynamosaurus imperiosus, mas logo recebeu um nome mais apropriado. Este magnífico e assustador animal que foi descoberto no Oeste Am
ericano, tinha a cabeça gigantesca, cerca de 1,20 metros de comprimento e suas mandíbulas eram tão grandes que podiam deglutir um ser humano inteiro e exercer uma pressão de 1300 quilos, dez vezes mais que o grande Tubarão-Branco. Isso também prova que o Tiranossauro era um caçador, e não um necrófago como pensam alguns cientistas, já que, para se alimentar de carniça não precisaria de uma mordida tão violenta.

Seus dentes afiados eram ligeiramente curvos, de forma a agarrar melhor suas presas. Como o tubarão, uma vez que o Tiranossauro pegava sua vítima, ela não tinha chance de escapar de suas mandíbulas e fugir. Possuía cerca de cinqüenta desses dentes afiadíssimos de até 20 cm, uma perfeita máquina mortífera. Com o ataque, saltava para a frente agarrando a presa com os dentes até dominá-la por completo. Suas vítimas prediletas eram os Hadrossauros.

O Tiranossauro andava sobre duas pernas, que eram fortes o suficiente para sustentar o grande corpo e movimentá-lo à uma velocidade de até 48km/h. Cada pé possuia garras fortíssimas. Três desses dedos eram de apoio e um nem tocava o chão. Os bracinhos minúsculos, com apenas dois dedos cada chegavam a ser até meio ridículos se comparados ao tamanho desse animal. Não se sabe ao certo para que o Tiranossauro usava esses braços; se para se apoiar ou para agarrar a presas.

sábado, 24 de novembro de 2012

As serpentes






As serpentes são animais pertencentes ao Filo Chordata, Classe Reptilia e Ordem Squamata. Possuem corpo alongado, desprovido de patas e recoberto por escamas; e a temperatura corporal varia de acordo com o ambiente, sendo, por isso, classificadas como animais ectotérmicos. Muitas são venenosas sem, no entanto, serem consideradas peçonhentas, já que esta classificação implica que ten
ham condições de inocularem este veneno.

"Em nosso país existem mais de 370 espécies de serpentes, distribuídas em dez famílias: Anomalepididae, Leptotyphlopidae, Typhlopidae, Aniliidae, Tropidophiidae, Boidae, Viperidae, Elapidae, Colubridae e Dipsadidae. Destes indivíduos, os pertencentes às famílias Viperidae e Elapidae são os peçonhentos. "

Serpentes da família Viperidae são as jararacas, surucucus e cascavéis. Estas possuem fosseta loreal: um orifício localizado entre o olho e a narina da serpente, semelhante a uma narina.

O par de dentes para inoculação de veneno dos indivíduos desta família é longo, dianteiro e curvado para trás – se movimentando para frente no momento do bote; enquanto os demais são poucos e pequenos. Este tipo de dentição é chamado solenóglifa. Estes animais, assim como jiboias, salamantas e dormideiras, possuem a pupila com fenda.

Cascavéis possuem, no fim da cauda, uma estrutura semelhante a um chocalho. Surucucus, nesta região, têm escamas eriçadas e um pouco salientes. No caso das jararacas, a ponta da cauda é normal. Estas últimas também têm, como padrão para identificação, escamas com desenhos semelhantes a “v” invertidos, ou ganchos de telefone.

Venenos e Antídotos das Serpentes

Podemos achar nas temidas serpentes uma fonte medicinal

A cobra, um dos animais mais perseguidos do mundo, por exemplo, pode guardar muitos benefícios à vida humana. O veneno da daboia, serpente encontrada no sudeste da Ásia, é utilizado para controlar a hemorragia dos hemofílicos. A hemofilia é uma doença sanguínea que dificulta a coagulação do sangue, tornando muito difícil o controle de sangramentos. Até a metade do século passado, nada além de morfina podia ser dado a um hemofílico que se ferisse. Até hoje, a hemofilia pode ser controlada, mas não curada. O veneno desta cobra é, portanto, essencial para essas pessoas.

As pesquisas iniciadas por Vital Brasil, fundador do Instituto Butantã, demonstram que a cascavel brasileira também guarda tesouros em seu veneno. Uma das substâncias nela presente está sendo pesquisada como analgésico alternativo à morfina no tratamento de dores decorrentes do câncer - com a vantagem de durar mais tempo e não causar dependência.

Outra utilidade pode ser para as colas cirúrgicas. As colas para pele são bons substitutos aos pontos obtendo como vantagem o fechamento do corte mais rápido e a possibilidade de deixar menos cicatriz. Atualmente, as colas cirúrgicas são feitas com trombina de boi, mas os estudos mostram que a de cascavel é pelo menos 500 vezes mais eficaz na tarefa de “soldar” a pele.

Já a contribuição da jararaca para a medicina foi bem diferente. Um dos sintomas que as vítimas desta cobra apresentavam era uma súbita queda na pressão, ou seja, o veneno tinha a propriedade de reduzir rapidamente a força da corrente sanguínea. Nada mais lógico do que servir de base para um potente remédio contra a pressão alta, numa experiência liderada pelo médico Sérgio Ferreira, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

Diversos outros venenos de serpentes ainda são estudados no combate aos mais diversos males, entre eles o câncer, AVCs e o entupimento de artérias.

E aí, ainda vota pela extinção das cobras?

domingo, 18 de novembro de 2012

Começa a temporada em que as tartarugas marinhas voltam às praisa para desovar






COMEÇA TEMPORADA 2012/2013: TARTARUGAS MARINHAS VOLTAM ÀS PRAIAS PARA DESOVAR

Setembro marca o início da 32ª temporada reprodutiva de tartarugas marinhas sob a proteção do Tamar, no litoral brasileiro. Segundo o coordenador nacional do Projeto, oceanógrafo Guy Marcovaldi, a expectativa é alcançar, com essa temporada 2012/2013, a marca de 15 milhões de filhotes protegidos, desde que se mantenham as médias anuais dos últimos períodos reprodutivos, em torno de um milhão de tartaruguinhas.

Até março próximo, as fêmeas de quatro das cinco espécies que ocorrem no Brasil retornam às praias em que nasceram para depositar seus ovos - a tartaruga verde (Chelonia mydas) se reproduz de dezembro a julho, nas ilhas oceânicas. As bases do Tamar em áreas de desovas no litoral (Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Rio de Janeiro) estão a postos para intensificar o trabalho nas praias e no mar. Outras bases, como as do Ceará, São Paulo e Santa Catarina, ficam em áreas de alimentação, passagem e descanso das tartarugas marinhas.

Matriz de ameaças - Até o final desse ano fica pronta a matriz das principais ameaças às tartarugas marinhas que está sendo elaborada pelo Projeto Tamar/ICMBio. De acordo com a coordenadora técnica nacional do Tamar, oceanógrafa Neca Marcovaldi, esse trabalho é de extrema importância, levando-se em conta as dimensões quase continentais do litoral e a distribuição das espécies ao longo de toda a sua extensão.

“Com recursos limitados e diante da grande extensão do litoral brasileiro, é preciso concentrar esforços, identificando quais ameaças matam as diferentes espécies de tartaruga, levando-se em conta as diversas fases da vida desses animais”, afirma a oceanógrafa. O maior desafio, após 30 anos de trabalho, é utilizar o conhecimento acumulado para priorizar ações capazes de otimizar os resultados de recuperação das populações das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil.

Fonte: Projeto Tamar