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sábado, 30 de junho de 2012

O que você deve fazer em casa para ajudar o meio ambiente




O QUE VOCÊ PODE FAZER EM CASA PARA AJUDAR O MEIO AMBIENTE

Há muitas coisas que você pode fazer em casa para ajudar a reduzir seu impacto sobre o ambiente que lhe rodeia:

- Desligue as luzes quando você não precisa delas. Quando as lâmpadas se queimarem substitua-as com lâmpadas de maior eficiência de energia.

- Não desperdice água.

- Recicle o lixo.

- Antes de comprar ou adotar um animal de estimação esteja certo que você está pronto para cuidar dele. Ter um animal de estimação é uma grande responsabilidade.


Coisas que você pode fazer para salvar as florestas tropicais:

- Não compre produtos feitos a partir de pele de animais selvagens.

- Não compre animais de estimação silvestres que foram pegos na natureza. Você pode perguntar nas lojas de animais de estimação se os animais vieram da natureza ou se são animais caseiros. Evitando assim, alimentar o tráfico de animais silvestres.

- Não compre produtos de madeira da Indonésia, Malásia, Brasil ou África, ao menos você saiba a procedência deles, ou seja, se eles são produtos “amigos da natureza”. Uma boa maneira de saber se a madeira é de boa procedência é verse ela tem uma “etiqueta de certificação”. Um exemplo de uma etiqueta de certificação é o “certificado do FSC”, o que significa que a madeira vem de florestas manejadas de forma sustentável.

- Aprenda mais sobre as florestas tropicais e as plantas e animais que vivem nelas. Diga aos seus amigos e parentes que as florestas tropicais são importantes.

domingo, 24 de junho de 2012

Ilha da Gipóia - Angra dos Reis




TURISMO ECOLÓGICO: COSTA VERDE - RJ
ILHA DA GIPÓIA - ANGRA DOS REIS




Atrás apenas da Ilha Grande em tamanho, a Ilha da Gipóia é a segunda maior ilha de Angra dos Reis e uma das mais procuradas por turistas, já que oferece de tudo um pouco: praias com ondas perfeitas para a prática do surfe como a Brava e a praia de Fora, a deserta praia das Amendoeiras, ou a calma praia da Fazenda, com areias cheias de conchinhas e mar calmo. A pequenina Juruba é protegida por morros, costões e vegetação nativa – só se chega lá de canoa. A praia do Norte tem areia fina e branca. A Sururu tem areia amarelada e ondas fortes mas é quase deserta. Na praia das Flechas, vista panorâmica das ilhas Botinas e Grande. Quer agito? A praia do Dentista (Jurubaíba) é uma das mais procuradas de Angra dos Reis, onde bares flutuantes vão até os barcos para entregar petiscos e bebidas.

Localizada a 35 min de barco (próprios, alugados ou escunas) do centro de Angra, com saída do cais de Santa Luzia, a ilha da Gipóia oferece ótima infra-estrutura de hospedagem e restaurantes e bares. Passeios de barco, mergulho livre e trilhas são algumas das atividades na ilha. No sul da ilha, um estreito entre a ponta da Maresia e a ilha Josefa é um dos locais mais bonitos da ilha, exigindo cuidado do condutor da embarcação.


OBS: imagem da Praia de Jurubaíba, na mesma Ilha da Gipóia

Saiba mais:

http://www.angra.com.br/home/angra/ppraias-jipoia.cfm

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A importância dos morcegos para os humanos



Como os morcegos ajudam os humanos?
Comendo toneladas de insetos por ano. Um bom e esperto morcego insetívoro pode devorar mais de 600 mosquitos por hora, fazendo assim um rigoroso controle de população.

Segundo informações cientificamente comprovadas, os 20 milhões de morcegos de cauda livre do México consomem 250 toneladas de insetos em uma única noite !!!

Todo este consumo ainda contribui significativamente para a redução do uso de venenos químicos utlizados nas plantações, o que significa comida mais saudável para todos nós.


Os morcegos comedores de frutas espalham sementes de centenas de espécies de árvores, contribuindo desta forma para a recomposição de nossas florestas e matas.

Uma variedade enorme de plantas depende quase que eexclusivamente dos morcegos paraespalhar suas sementes, perpetuando as espécies.

Os morcegos vampiros estão ajudando pesquisas científicas na busca de novos medicamentos para
doenças do coração. Isto porque existe uma potente substância anticoagulante na saliva destes animais.

"Há, pelo menos, 40 milhões de anos, eles se alimentam do pólen e do néctar das flores.
A dieta, que pode ter se iniciado por acaso, faz com que esses animais contribuam para
a regeneração das florestas e para a disseminação e distribuição de várias plantas.
Embora alguns morcegos alimentem-se de frutas e outros, de insetos, a fama desses mamíferos
voadores está relacionada ao fato de sugarem sangue!

É verdade que os chamados morcegos vampiros existem. Mas se você acompanhar esta história
até o fim, verá que não há razões para ter medo. Longe da má reputação do Conde Drácula, esses animais são grandes parceiros da natureza.

Os biólogos acreditam que os primeiros morcegos alimentavam-se apenas de insetos.
Com o passar do tempo, aconteceram mudanças em algumas espécies: uns passaram a compor sua dieta apenas de frutas, enquanto outros, atraídos pelos insetos pousados nas flores,
acabaram utilizando-se do néctar, complementando, assim, o seu cardápio.

Hoje, estima-se que aproximadamente 250 espécies de morcegos dependem parcial ou totalmente das plantas como fonte de alimento. De alguma forma, as plantas também dependem dos morcegos. Afinal, os que se alimentam de frutas podem deixar cair sementes durante o transporte, fazendo com que a planta brote em um novo local. Já os que sugam o néctar das angiospermas - plantas produtoras de flores - enfiam a cabeça nas flores, carregando consigo o pólen. Ao pousarem em outra flor, deixam nela grãos de pólen que permitirão sua reprodução.

Para se ter uma idéia da importância dos morcegos, basta dizer que cerca de dois terços das angiospermas das florestas tropicais do mundo são polinizadas por eles. A dispersão das sementes também faz com que eles sejam os principais responsáveis pela regeneração de florestas degradadas. Mas é bom deixar claro que o benefício que os morcegos fazem às plantas não resulta de um esforço consciente de cooperação. Pelo contrário, o comportamento deles é conseqüência da procura por alimento e da luta com seus potenciais competidores (animais que também se alimentam do néctar) e com os herbívoros (animais que se alimentam da planta)."

Copilado de: Ciências Hoje para Crianças

Morcegos - Vamos conhece-los melhor para proteje-los sempre, mas lembre-se, morcegos são animais silvestres
Jamais tente pegar um morcego, nem vivo nem morto.

terça-feira, 19 de junho de 2012

10 maneiras de ajudar gatos e cachorros que vivem nas ruas




Você pode sim adotar um cão ou um gato abandonado. No entanto, existem outras formas dar uma mão para esses animais.

1. Doe ração, acessórios e remédios veterinários

Muitas ONGs estão superlotadas e não conseguem fundos para alimentar todos os animais, ficando com seu orçamento no vermelho na maioria dos meses. Por isso, doar ração todos os meses é um ótimo jeito de “adotar“ um cãozinho ou gato sem ter espaço dentro de casa. Um pacote de 20 quilos custa, em média, R$ 80. Pesou? Doe um pacote mês sim, mês não. Além disso, você também pode doar acessórios, como coleiras usadas, roupinhas e cobertores para as instituições. Remédios dentro do prazo de validade também são aceitos.

2. Siga e compartilhe no Facebook

Diversos animais conseguem lares através do compartilhamento e comoção gerada em redes sociais. Por isso, ajude a causa compartilhando as ações delas no seu Facebook. É uma forma de auxiliar sem gastar nada -apenas alguns segundos do seu dia.

3. Ajude com dinheiro

Se você pode contribuir com dinheiro, vez ou outra, faça uma doação através de depósito bancário para instituições de sua confiança. Vale, porém, acompanhar o trabalho da instituição, para ver se o dinheiro está sendo gasto de maneira consciente. Não há valor mínimo para doar.

4. Abra suas portas temporariamente

Muitas ONGs precisam de lares temporários, pois estão com seus espaços lotados para acolherem mais animais de rua. Por isso, se você quer ser um tutor temporário, precisará se inscrever em sites e passar por entrevistas e vistorias. Tenha em mente, porém, que você é o tutor temporário e que a qualquer momento o animal pode ir embora. Cabe lembrar também que muitos tutores temporários acabam se apegando aos animais e os adotando definitivamente.

5. Divulgue notícias de maus-tratos e de animais perdidos

Para que a criminalidade relacionada a animais diminua, a sociedade precisa ficar atenta e não deixar que pessoas que os maltratam saiam impunes. Fiscalizar através de redes sociais funciona. Você se lembra do caso da enfermeira, que em dezembro de 2011, agrediu um cãozinho da raça Yorkshire até a morte? Graças a postagens em redes sociais, o vídeo teve mais de 60 mil acessos em um único dia e ainda atingiu os Trending Topics (assuntos mais discutidos) do Twitter. Porém, a punição para esses casos ainda não é como os protetores dos animais gostariam que fossem: a enfermeira não foi presa, terá apenas de pagar cestas básicas ou prestar serviços à comunidade. Ao menos, graças às redes sociais, não ficou impune. Por isso, se você abraça a causa, compartilhe notícias de maus-tratos em sua rede e acompanhe o caso - não deixe que caia no esquecimento. Ah, compartilhar casos de animais perdidos também pode ajudar os animais a encontrarem os tutores novamente.

6. Adote um amigo

Em vez de comprar um animal, pense em adotar de ONGs e abrigos. A vantagem é que há cães e gatos de todas as idades, que se adaptarão a todos os perfis de tutores - desde os mais calmos aos mais agitados. Adotar os mais idosos traz outra vantagem: o temperamento dele não mudará, ideal para quem mora em apartamento e precisa de animais mais calmos.

7. Faça trabalho voluntário

Algumas instituições, como a Gatos do Campo de Santana, organizam dias para voluntários ajudarem, como Dia do carinho, Dia do banho, entre outros. Além disso, muitas ONGs precisam de voluntários fixos. Basta querer ajudar e se comprometer mensalmente.

8. Assine petições contra abusos

Ficou sabendo de uma nova petição que protegerá os animais? Entre no site, assine e divulgue entre sua rede de conhecidos. O Instituto Nina Rosa publicou uma lista de petições que precisam de assinaturas. Veja aqui.

9. Apadrinhe um animal

Você ama animais, mas não pode tê-los em casa por motivos diversos? Então, apadrinhe um. Diversas ONGs, instituições e associações oferecem essa opção. Funciona assim: você fica responsável por um animal específico, contribuindo em dinheiro para o bem-estar dele, até que ele seja adotado. Também pode visitar e levar muito carinho.

10. Socorra ao ver um animal doente na rua

Caso veja algum animal atropelado ou doente, preste socorro, levando a uma instituição ou a um hospital veterinário mais próximo. Muitos hospitais, ao saberem que o animal vive nas ruas, cobram um preço mais barato. Além disso, os animais de São Paulo estão prestes a ganhar um Hospital veterinário público. O projeto é do vereador Roberto Tripoli (PV) e já foi aprovado pelo prefeito Gilberto Kassab. Ficará localizado no bairro do Tatuapé, zona leste da cidade. Veja o que fazer caso encontre um animal de rua que precisa de ajuda:

· Após levar ao hospital, divulgue que você encontrou o animal, com cartazes pelas ruas e também em redes sociais. Deixe o cartaz em clínicas veterinárias próximas e pet shops.

· Se não encontrar os tutores e você não puder ficar com o animal, recorra a uma ONG ou a algum amigo ou parente.

5 Instituições, ONGs ou associações para ajudar

SOS Gatinho de Rua

Localizada em Brasília, a instituição ajuda 90 cães e 220 gatos. Aceita doações de ração, acessórios, medicamentos, camas, cobertores, comedores, material de construção e doação em dinheiro. É possível também apadrinhar animais e ser voluntário para visitas, escovação e banho. No site você encontra mais informações e também os animais disponíveis para adoção. 

Projeto Bicho de Rua

Localizado em Porto Alegre (RS), o Projeto Bicho de Rua foi criado por um grupo de amigos para promover o bem-estar animal. Oferece animais para adoção (cães, gatos, coelhos, cavalos, entre outros) e estimula a guarda responsável. Não possuem abrigo próprio. Funciona como uma Rede Solidária de apoio à causa, fazendo a divulgação de abrigos e indo atrás de recursos financeiros. Ou seja, captam recursos para comprar alimentos e pagar castrações e outras necessidades de ONGS cadastradas. Saiba mais em: www.bichoderua.org.br. Facebook: www.facebook.com/paginadobicho

Gatos do Parque

A Gatos do Parque é um grupo de protetores de gatos independentes de Fortaleza (CE). Além de doações em dinheiro para castrações, aceitam rações para adultos e filhotes, medicamentos diversos (vermífugos, vacinas, entre outros) e areia higiênica. Também precisam de lares temporários e/ou definitivos, pois não contam com abrigo próprio. Para ver os animais para adoção e ter mais informações, entre aqui. Facebook: http://www.facebook.com/gatosdoparque

Adote um Gatinho

A Adote um Gatinho é uma ONG com mais de 400 gatinhos abrigados, para adoção. Aceita todo tipo de doações: dinheiro, rações, remédios, cobertores, areia sanitária, caixa de transporte e tudo o que servir para gatinhos. Também cadastra voluntários para lares temporários e permite apadrinhamento dos animais, a partir de R$ 30 por mês. Caso você queira ser voluntária, também pode. Todo contato é feito pelo site: http://adoteumgatinho.org.br. Facebook: http://www.facebook.com/#!/adoteumgatinho

SOS Vida Animal

A SOS Vida Animal é uma ONG que trabalha na educação da comunidade, na cidade de Londrina, visando esclarecer à população em relação à guarda responsável de cães e gatos. Eventualmente, também animais de carga, como cavalos. Aceita doações de rações, acessórios e medicamentos, além de doações em dinheiro. Precisam de voluntários para lares temporários e padrinhos para os animais. A cada 15 dias, também realiza feira de adoções. Se você quiser ser um voluntário, a ONG aceita veterinários, adestradores, pessoas que topem passear com os animais e também participar das feiras e de banhos coletivos. Informações em www.sosvidaanimal.org.br e Facebook: www.facebook.com/sos.vidaanimal.

Fonte: WEBCÃES

Operação Anti Fofismo - Eu apoio!



"FOFISMO" - você sabe o que é? 

Corrente insidiosa de crença bem-estarista que começa a se infiltrar fortemente no imaginário da sociedade brasileira.
VACINE-SE. ACAUTELE-SE.
Seu mecanismo de contágio parece ser altamente viral, espalhando-se como fogo na palha, destruindo neurônios e queimando a capacidade de raciocínio dos desavisados.

- A sociedade brasileira, como um todo, parece estar finalmente acordando de sua sonolência moral e começando a perceber que animais tem direito à proteção legal, imprescindivelmente relacionada ao FATO de que todos temos direito à vida e à dignidade.
- O que seria um conquista, ou uma vitória pode facilmente __ na verdade já está __ se transformar na crença (errônea e medíocre) de que apenas CERTOS animais tem este direito.
- A maioria de nós __ seres humanos saudáveis, pelo menos __ ama cães e gatos e os trata com o respeito e carinho que merecem. Eu própria já acolhi e retirei das ruas cerca de 240 gatos e vários cães, que viveram comigo com dignidade até o fim de suas vidas naturais. Muitos deles convivem comigo até os dias de hoje, para minha grande alegria diária.

- ENTRETANTO, é preciso muita cautela para que esta "onda de ativismo" não se limite a estas 2 espécies de animais apenas, com exclusão de TODAS as demais formas de vida.
- Tenho visto indícios deste preocupante fenômeno se instalando nas redes sociais.

- E vou MAIS ALÉM: mesmo quando isto não é exatamente assim tão restrito, as pessoas, em sua maioria, parecem se preocupar apenas com os animais que consideram "fofinhos".
- Um bom exemplo disto são os coelhos: quando assassinados pela "indústria de peles" e transformados em "roupinhas", todos são unânimes em se unir a um único e grande protesto.

ENTRETANTO, ninguém parece e referir ou sequer comentar que a maior parte destes pobres animais é hoje ASSASSINADA para virar "comida".
Em janeiro passado, depois do Crueldade Nunca Mais aqui no Rio, que assumiu contornos de um palanque político, a maioria dos "responsáveis" resolveu se reunir logo a seguir em uma churrascaria.


- ISTO faz algum sentido?????? 

- Faz algum sentido acreditar que apenas animais considerados "bonitos", a partir da estética humana, tenham seu direito à vida assegurado e respeitado?
- Faz algum sentido acreditar que certas espécies tem direitos e outras não os tem?
- Faz algum sentido tratar alguns como "pets" __ a ponto de lhes retirar a condição nobre de animais, travestidos que se tornam de "bebês humanos" __ e relegar os demais à condições de "coisas", "propriedade" ou "mercadoria", de acordo com impressões pessoais, gostos pessoais, ou crenças pessoais?
- Faz sentido proteger coelhos dos perigos da "alta costura" e não protegê-los dos "chefs de cozinha"?
- Faz sentido reclamar do comércio de pele e não protestar e evitar o uso de "artefatos de couro"?
- Faz sentido protestar quando cães ou gatos são barbarizados nos laboratórios, e se calar quando são os porquinhos e ratinhos as vítimas desta "ciência" de séculos atrás?
- Faz algum sentido enlouquecer porque beagles são objeto destas mesmas experiências e se esquecer dos viralatinhas que são encaminhados diariamente por diversos CCZ para este TERROR?
- Faz algum sentido ser um árduo e comprometido defensor dos golfinhos e baleias, e se esquecer dos tubarões?


- Dizem que o melhor nome para o chamado "diabo" é o de IMPOSTOR.
Um criador de ilusões, amparado na vaidade e cegueira narcísica do homem.
- CUIDADO para não sucumbir a esta ótica tão parcial, sem amparo num mínimo de raciocínio lógico e coerência.
-Por exemplo, podemos e devemos defender os jumentinhos dos "planos" do atual governo de exportá-los para a China. Não porque sejam especiais, melhores ou diferentes dos bois e vaquinhas. Mas sim porque não podemos admitir que MAIS UMA espécie seja relegada a condição de "produto de consumo humano".

Em todo __ ou em nenhum __ animal, habita a mesma CENTELHA do SER.
Todos compartilham conosco o mesmo apego à vida.
Todos somos escravos do acaso e da determinação do DNA que nos constituiu no momento de nossa concepção.
Ninguém "teve méritos" para nascer assim ou assado.
Assim como ninguém nasceu marcado por um suposto "pecado original", tampouco alguém nasceu para ser devorado e explorado.
"Méritos", se o desejarmos,  podemos criar ao nosso longo de nossas vidas, se estivermos dispostos a uma constante reflexão e ação, que interroga os preceitos e preconceitos que nos foram instilados desde nossa vinda a este mundo de ilusão, onde a separação é o que se impõe à nossa percepção. Condicionamentos mentais à parte, partamos em busca da Verdade, o único instrumento de Libertação da mente limitada e aprisionada no espaço/tempo.
E eu insisto: esta jornada é absolutamente individual, sem guias, sacerdotes, mentores ou atravessadores.

Porque adotar um animal adulto?




Porque adotar um animal adulto?

No momento da adoção de um animal, as pessoas demonstram clara preferência pelos filhotes. Mas, adotar um cão adulto tem grandes vantagens. Mesmo quem já criou animais, costuma esquecer-se da fase de crescimento que sempre é muito trabalhosa e requer uma reserva de paciência que, às vezes, as pessoas já não possuem.
Na adoção de um animal adulto o trabalho é sempre menor, pois ele passará apenas por um período de adaptação à nova casa. Este período é quase sempre muito curto, pois o animal adulto que vem de um abrigo tem muita gratidão pelas pessoas que o recebem em seus lares e demonstrará essa gratidão claramente tornando-se, em muito pouco tempo, um companheiro fidelíssimo, obediente e muito carinhoso. Além disso, será um guarda como poucos, capaz de defender com a própria vida o seu novo lar e as pessoas que o acolheram.
Ao contrário do que muitos acreditam, o cão adulto, quando adotado, aceita muito facilmente a mudança em sua vida (que sempre será para melhor) e torna-se um animal muito alegre que, certamente, será o maior amigo de seu benfeitor.

VANTAGENS DE SE ADOTAR UM ANIMAL ADULTO

- É um animal mais tranqüilo, não late muito e não chora a noite;
- É mais obediente por ter uma capacidade de assimilação maior;
- É mais independente, no caso de ter que ficar sozinho algumas horas;
- Dificilmente destrói coisas dentro de casa;
- Aprende, com maior facilidade e mais rápido, a fazer as necessidades em um local adequado;
- Evacua menos que os filhotes (geralmente duas ou três vezes ao dia);
- Adapta-se rapidamente ao ambiente e às pessoas da casa, inclusive com crianças;
- Não requer a necessidade de três a quatro doses de vacina V8 (apenas manutenção anual);
- São mais atentos as chegadas de pessoas estranhas ao seu território e portanto defendem melhor a casa;
- Será eternamente grato àquele que o adotou sendo sempre um amigo fiel.

Fonte: http://www.apaab.org.br/Content/Noticias.aspx?id=23



segunda-feira, 18 de junho de 2012

Aves do Brasil - Sabiá Laranjeira



O Sabiá Laranjeira:

Ave símbolo do Brasil, o sabiá-laranjeira, também conhecido como sabiá-amarelo, sabiá-vermelho ou de peito-roxo é uma ave popular, citada por diversos poetas como o pássaro que canta na estação do amor ou seja, a primavera. Foi imortalizado na “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias, juntou-se oficialmente aos outros quatro símbolos nacionais – a bandeira, o hino, o brasão de armas e o selo, tendo a mesma importância deles na representação do Brasil em 3 de outubro de 2002, por decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o ornitólogo Johan Dalgas Frisch (mentor do decreto de 3 de outubro), são 12 as espécies de sabiás no Brasil, sendo que o pássaro assume outras denominações em regiões diferentes. Assim, ele tanto pode ser caraxué (Amazonas), sabiá-coca (Bahia), sabiá-laranja (Rio Grande do Sul) e ainda sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-ponga e sabiá-piranga em lugares diferentes.

No Brasil podem ser encontradas outras espécies de sabiá, tais como: sabiá-una, sabiá-barranco, sabiá-poca, sabiá-coleira, sabiá-do-banhado, sabiá-da-praia, sabiá-gongá, sabiá-do-campo entre outros. Embora, estas últimas quatro espécies não pertençam ao gênero Turdus e consequentemente a família Turdidae.
Características

Mede 25 centímetros de comprimento e pesa, o macho 68 gramas, a fêmea: 78 gramas. Tem plumagem parda, com exceção da região do ventre, destacada pela cor vermelho-ferrugem, levemente alaranjada, e bico amarelo-escuro.
É ave de canto muito apreciado, que se assemelha ao som de uma flauta. Canta principalmente ao alvorecer e à tarde. O canto serve para demarcar território e, no caso dos machos, para atrair a fêmea. A fêmea também canta, mas numa frequência bem menor que o macho.

O canto do sabiá-larajeira é parcialmente aprendido, havendo linhagens geográficas de tipos de canto, e se a ave conviver desde pequena com outras espécies, pode ser influenciada pelo canto delas e passar a ter um canto “impuro”.

Alimentação

Sua nutrição se compõe basicamente de insetos, larvas, minhocas, e frutas maduras, incluindo frutas cultivadas como o mamão, a laranja e o abacate. Come coquinhos de várias espécies de palmeiras e de espécies introduzidas, como o dendê. Cospe os caroços após cerca de 1 hora, contribuindo assim para a dispersão dessas palmeiras, comportamento apresentado também por outros sabiás. Ração de cachorro também atrai esta espécie, podendo servir de alimento em cidades grandes com menor disponibilidade de alimentos naturais. Aprecia os frutos do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa).

Reprodução

Pode fazer seu ninho - uma tigela profunda de argila e folhas secas - em beirais de telhados. A construção de ninhos pode se tornar confusa em certas ocasiões: quando o local escolhido é formado por vãos entre numerosos suportes iguais de um telhado, o sabiá-laranjeira pode construir vários ninhos ao mesmo tempo, por confundir os vãos. Põe ovos verde-azulados com pintas roxas.

Macho e fêmea constroem o ninho juntos utilizando gravetos, fibras vegetais e barro, onde a fêmea coloca de 3 a 4 ovos, de coloração esverdeada com pintas cor de ferrugem. O período de incubação dura em torno de 14 dias.

Hábitos

É comum em bordas de florestas, parques, quintais e áreas urbanas arborizadas. Vive solitário ou aos pares, pulando no chão. Em regiões mais secas é, de certa forma, restrito a áreas próximas à água.

É uma ave que convive bem com ambientes modificados pelo homem, seja no campo ou na cidade, desde que tenha oportunidades de encontrar abrigo e alimento.

Na natureza, é encontrado em casais e grupos familiares quando em processo de criação. É uma ave de ambientes abertos, preferindo viver em bordas de matas, pomares, capoeiras, entorno de estradas, praças e quintais, sempre por perto de água abundante. É um pássaro territorial: demarca uma área geográfica quando está em processo de reprodução e não aceita a presença de outras aves da espécie. Começa a cantar antes mesmo de clarear o dia. O sabiá-laranjeira vive em torno de 30 anos.

Distribuição Geográfica

Presente do Maranhão ao Rio Grande do Sul, é o sabiá mais conhecido do Sudeste, sendo menos numeroso no Nordeste. Migra para regiões mais quentes no inverno. Encontrado também na Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. 


Um exemplo de canto do Sabiá Laranjeira - O "canto piedade"

Animais do Brasil - Onça Pintada



CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Panthera
Espécie: P. onca


INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

A onça pintada é uma espécie carnívora e alimenta-se, principalmente, de capivaras, serpentes, coelhos, veados, antas e outros mamíferos de pequeno porte. Come também peixes que ela mesma captura em rios, pois possui a capacidade de nadar

O acasalamento da onça pintada ocorre em qualquer época do ano e a fêmea costuma gerar de 1 a 4 filhotes por ano. Quando nasce, o filhote costuma pesar 1 kg aproximadamente.

Esta espécie mamífera habita uma vasta região que vai do sul dos Estados Unidos até a Argentina. Esta presente em grande quantidade nas matas e florestas tropicais do Brasil.

Possui mandíbulas muito fortes e, por isso, atacam suas vítimas mordendo na região do crânio

O animal macho atinge a maturidade sexual por volta dos 3 anos, enquanto a fêmea alcança com apenas 2 anos.

A expectativa de vida desta espécie (vivendo de forma selvagem) é de 12 anos aproximadamente. Em cativeiro, a onça pintada pode passar de 20 anos.

Para caçar, as onças preferem o período da noite.


CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:

Período de gestação: 95 a 110 dias
Comprimento: em média 1,80 m (macho) e 1,40 m (fêmea)
Peso:  aproximadamente 100 kg
Cor: mesclada de amarelo, preto e branco
Altura: aproximadamente 80 cm

Salvem a Floresta Amazônica



Por volta de 40% da floresta amazônica desaparecerá antes de 2050 se nada for feito para impedir sua destruição, não apenas em terras públicas mas também privadas, afirmam os autores de um estudo que será publicado na edição de quinta-feira da revista britânica Nature.
A proteção das reservas naturais públicas não bastará para proteger do desmatamento a parte brasileira da Amazônia, dada a extensão atual do rebanho e do cultivo de soja nesta região, que conduz, entre outras coisas, à construção de estradas, destacam os cientistas.
Segundo o principal autor do estudo, Britaldo Silveira Soares Filho, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), se o desmatamento descontrolado prosseguir, seis bacias hidrográficas da Amazônia perderão pelo menos dois terços da camada florestal.
Além disso, 25% das 382 espécies endêmicas de mamíferos perderão mais de 40% de seu habitat, concluíram por meio de um programa de computador.
Além de criar parques públicos de preservação ambiental, afirmam os autores do estudo, é necessário obrigar os agricultores a gerenciar suas explorações respeitando técnicas de desenvolvimento sustentável, inclusive com a aplicação de multas financeiras contra os resistentes.
"A rede de áreas protegidas da bacia do Amazonas pode permitir proteger uma grande parte da diversidade da região em termos de mamíferos, mas não impedirá o empobrecimento das bacias hidrográficas e das eco-regiões", concluem os autores do estudo. O documento pede a extensão destas zonas para evitar a degradação dos ecossistemas regionais da floresta tropical, como já acontece em outros locais do trópico.


domingo, 17 de junho de 2012

Dois exemplos de amor à Natureza e aos animais

Hoje eu trago aqui dois vídeos que mostram verdadeiros exemplos de amor das pessoas para com os animais.
No primeiro, banhistas salvam um grupo de 20 a 30 golfinhos encalhados na Prainha, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro:


E nesse outro vídeo, a coragem e a bravura de um homem ao salvar um tubarão que estava encalhado numa praia (provavelmente não no Brasil) e devolvê-lo ao mar:


... Não seria qualquer um que se arriscaria para fazer essa boa ação. Dá pra notar que o homem é apenas um banhista inexperiente para esse tipo de situação e corria o risco de ser mordido e/ou até sair seriamente ferido, mas nessa hora o amor pela Natureza e pelos animais falou mais alto e venceu qualquer medo. Muito bonito o que este rapaz  fez!

Tá aí! Bonitos gestos, tanto dos banhistas para com os golfinhos, quanto ao do rapaz para com o tubarão de devolvê-los imediatamente ao mar. Isso demonstrou respeito e amor pela Natureza.

Parabéns! Graças a Deus ainda existe ser humano que tem amor à Natureza e que não tem medo nem a  vergonha de, ao ver o sofrimento de um animal, dizer: "Eu me importo!"

Deus seja louvado por existirem pessoas assim!

Campanha "Xixi no Banho" - SOS Mata Atlântica



SOS Mata Atlântica (Xixi no Banho). Parece besteira, engraçado, mas é muito importante:
A campanha "Xixi no Banho" tem por objetivo levar o público a pensar sobre a necessidade de se economizar água de uma forma mais divertida e descontraída.

Lendo assim você pode achar engraçado ou  até mesmo achar besteira, mas eles mostram que não. Cada habitante do Sudeste gasta, em média, 360l d'água por dia, 80% disso no banheiro, somando torneira, descarga e chuveiro. Muito, né?

A idéia é mobilizar as pessoas para a preservação do meio ambiente e mostrar que uma descarga evitada por dia, resulta na economia de 4.380 litros de água potável por ano.

Em período de crise financeira, em que se ouve muito ‘não’ para tudo, este ano quisemos levar o ‘sim’ para o cotidiano das pessoas, incentivando que todos façam xixi no banho. O meio ambiente agradece a quantidade de água poupada em cada descarga, que chega a 12 litros. Uma descarga por dia corresponde a 4.380 litros de água por ano - ressalta Mário Mantovani, diretor da Fundação SOS Mata Atlântica

Somente em São Paulo poderia ser economizado mais de 1.500 litros de água por segundo. Uma informação importante para aqueles que têm dúvida se é uma prática higiênica: o xixi é composto 95% de água e 5% de outras substâncias como uréia e sal.

Quem não faz nada pelo meio ambiente pode fazer xixi no banho. É um jeito divertido de o brasileiro participar, falou um dos líderes da campanha, Mário Montovani, da SOS Mata Atlântica."

Mais informações sobre essa matéria e sobre a campanha, no Site da SOS Mata Atlântica.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

16 de junho é dia internacional das tartarugas marinhas



O dia internacional das tartarugas marinhas é celebrado em 16 de junho, em homenagem ao nascimento do Dr. Archie Carr. Na década de 50, ele começou a trabalhar na conservação das tartarugas marinhas em Tortuguero, na Costa Rica, e se tornou um dos mais importantes pesquisadores da área. Através de seus estudos e escritos, é responsável por grande parte do que se conhece sobre a biologia e o ciclo de vida destes animais.

O “pai” das tartarugas marinhas criou em 1959 o Caribbean Conservation Corporation (agora Sea Turtle Conservancy), o mais antigo grupo de pesquisa e conservação de tartarugas marinhas do mundo. Para os conservacionistas, Carr foi um dos grandes heróis do século XX, considerado pioneiro biólogo, ecologista e escritor da Natureza por ter colocado em prática uma campanha internacional para proteger as espécies de tartarugas marinhas pelo mundo, que se tornou modelo para outras que se seguiram. Seu bom humor, além de sua obra original e pioneira referenciada em todo o mundo, é uma das características lembradas por aqueles que o conheceram e o consideram um biólogo carismático e moderno.

Em seu livro The Windward Road: Adventures of a Naturalist on Remote Caribbean Shores (1956), chamou pela primeira vez a atenção internacional para a difícil situação a que estavam expostas as tartarugas marinhas. Vários grupos pelo mundo promovem no dia de seu nascimento atividades para favorecer a divulgação do conhecimento sobre a conservação dessas espécies.

Estudiosos ressaltam de seu trabalho, além do pioneirismo, os esforços de desenvolvimento da Ciência, de pesquisa e conservação, em 50 anos de carreira, que refletem a evolução da tradição naturalista. Doutor em zoologia pela Universidade da Flórida, em 1937, Carr permaneceu como professor da Universidade até o fim da vida. Predomina em sua obra a taxionomia (classificação sistemática de plantas e animais). Ele descreveu inúmeras espécies e subespécies desconhecidas, e entre 1945 e 1949, ensinou biologia em Honduras, o que deu a ele a oportunidade de estudar a vida selvagem da América Central – e de encontrar as tartarugas marinhas, que se tornaram o trabalho de sua vida.

“Desde um ponto de vista conservacionista, talvez sua maior descoberta tenha sido o fato de que a praia chamada Tortuguero, na Costa Rica, é o mais importante local de desova da tartaruga verde (Chelonia mydas) de todo o hemisfério ocidental”, comenta Frederick Rowe Davis, no livro The Man Who Saved Sea Turtles: Archie Carr and the Origins of Conservation Biology (2007). Carr constatou que as fêmeas de tartaruga verde viajavam por todo o Caribe e retornavam para desovar em Tortuguero. Ao proteger uma praia, Carr demonstrou como é possível salvar da extinção uma população inteira. Através da Caribbean Conservation Corporation foi reconhecido como maior autoridade em tartarugas marinhas do mundo. Estudos subsequentes na África oriental, Papua Nova Guiné, Austrália e inúmeras outras localidades, popularizaram sua mensagem de cooperação para a conservação desses animais ameaçados de extinção.

Dr. Archie Carr escreveu 10 livros sobre a natureza, entre eles dois que foram fundamentais e de grande aceitação, segundo Davis, para a disseminação da mensagem conservacionista para as massas: o de 56, The Windward Road, e outro em 64, Ulendo: Travels of a Naturalist In and Out of Africa. Para Davis, autor do livro que evidencia o trabalho consagrado do pesquisador, o Dr. Carr conseguiu com seu jeito amigável e nada ameaçador interagir com pescadores locais e com caçadores de tartarugas marinhas, além de construir alianças significativas com governos e apoiadores para a conservação desses animais pré-históricos. Seus estudos e escritos permanecem atuais até hoje.


Fonte: Projeto TAMAR

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ilha Grande, um paraíso ecológico




A Ilha Grande é um lugar mágico, repleto de belezas naturais, situado no Município de Angra dos Reis. 
No passado, esta bela ilha, foi invadida e atacada por piratas, serviu de rota para o tráfico de escravos, se tornou abrigo de um lazareto, da Colônia Penal Cândi­do Mendes e foi palco de muitas outras histórias interessantes.



Em 2007 a Ilha Grande foi eleita uma das Maravilhas do Rio de Janeiro e ficou em 2º lugar, perdendo apenas para o Pão de Açúcar.

A Ilha Grande possui 193 km2 e mais de 100 praias de águas verdes-azuladas, vegetação exuberante formada pela mata atlântica, trilhas cheias de aventuras, animais silvestres, clima tropical o ano inteiro e povo acolhedor.
Um lugar onde você fará passeios de barco inesquecíveis, mergulhos em grutas e lugares repletos de vida marinha, conhecerá praias semi-desertas, tomará banho em cachoeiras de águas cristalinas e fará muitos amigos. 



Um recanto perfeito para toda a família.

O local de maior estrutura turística é a Vila do Abraão, considerada a "capital da ilha". Nesta localidade encontram-se o maior número de moradores, pousadas, restaurantes, barcos para passeios e translados, operadoras de mergulho e guias de trilhas.



Dentre as muitas surpresas que você poderá ter na Ilha Grande, também está a possibilidade de encontrar golfinhos, tartarugas marinhas e saguis.

Para os amantes do esporte, a Ilha Grande oferece o canyoning (rapel na cachoeira da Feiticeira); o trekking (caminhada); esportes aquáticos como o remo, o esqui-aquático e wekeboard; o surf (praias de Lopes Mendes e Aventureiro) e o mergulho (profundidade e snorkeling).



Os principais lugares e praias da ilha são: Provetá, Araçatiba, Bananal, Enseada das Estrelas, Sítio Forte, praia Vermelha, Palmas, Dois Rios, Lopes Mendes, Aventureiro, Matariz, Parnaioca, Caxadaço, Lagoa Azul, Japariz, praia da Longa, Ilha de Jorge Grego e Lagoa Verde.



Então, está esperando o que para conhecer este paraíso ecológico?

Mais informações em: http://www.ilhagrande.org/Ilha-Grande-Portal

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O que eu tenho a dizer pra vocês sobre a Ilha Grande é que já fui várias vezes e recomendo a qualquer um!

Além da paz e da beleza exuberante da ilha, o povo é bastante simpático e acolhedor, por isso digo que é impossível ir na Ilha Grande sem fazer amizades por lá.
Você pode chegar nas praias seguindo pelas trilhas ou de barco.
No lado norte da ilha, as praias são mais tranquilas, de águas mais calmas. No lado sul (que é mar aberto) têm muitas praias de ondas oceânicas, dentre elas, a de Lopes Mendes, que é uma das mais belas e mais procuradas da ilha, no que recomendo que não vá na Ilha Grande sem conhecer essa praia; ela tem ondas oceânicas, porém é rasa e não oferece perigos.
A Ilha Grande é frequentada por turistas do mundo inteiro. Agora na hora de vir embora... háááá, meu amigo... segura a emoção, porque dá até vontade de chorar, você olhando do barco o que você está deixando para trás, as amizades que você fez por lá e o mar como se estivesse se despedindo, mas uma coisa eu garanto pra vocês: É impossível visitar a Ilha Grande sem lá voltar!

Bom, faz uns doze anos que não vou à esse paraíso, mas este ano, se Deus quiser, assim que esse friozinho for passando, voltarei a visitar esta Maravilha da Mãe Natureza. Não vejo a hora de lá chegar outra vez.

Um forte abraço!

Márcio da Silva Souza

Rodeio - "Esporte" de Covardes



Não Existe Rodeio Sem Crueldade: Os abusos e maus-tratos praticados contra os animais são confirmados através de material escrito (pareceres técnicos, decisões judiciais), fotografados e filmados (DVDs).
Se não houvesse junto um show de música para atrair a platéia "desconscientizada", só os sádicos compareceriam para a parte da carnificina.


Nenhum Animal Salta e Corcoveia Sem o Uso do Sedém


Apesar da origem norte-americana, até mesmo por lá esta prática não tem sido considerada cultural, havendo, inclusive, cerca de 15 cidades que já proíbem essas práticas em seu território, entre elas Fort Wayne (Indiana) e Pasadena (Califórnia). Aqui no Brasil, diferentemente do que dito por muitos, a prática do rodeio nada tem de cultural, tratando-se de uma cópia do modelo norte-americano.
Os animais utilizados nas práticas de rodeios sofrem flagrantes maus-tratos, podendo-se rebater facilmente qualquer argumentação contrária, tendo-se em vista que existem diversos laudos oficiais atestando o sofrimento e maus-tratos aos animais utilizados em variadas práticas, destacando-se os laudos emitidos pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP e do Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro.



Temos ainda as argumentações dos organizadores de rodeios, as quais rebatemos brevemente a seguir:

- Sedém não causa dor, apenas cócegas: o sedém, ao comprimir a região dos vazios do animal, provoca dor, porque nessa região existem órgãos como parte dos intestinos, bem como a região do prepúcio, onde se aloja o pênis do animal. Portanto, o ato do animal corcovear é a comprovação de sua dor e estresse, fazendo com que instintivamente tente se livrar de todos os apetrechos que lhes colocam;

- O animal trabalha apenas por 8 segundos: 8 segundos é o tempo que o peão deve permanecer no dorso do animal, porém deve-se lembrar que o sedém é colocado e comprimido tempos antes do animal ser colocado na arena (ainda no brete) e também tempos depois da montaria. Além disso, há declarações de peões de que treinam de 6 a 8 horas diárias, portanto, todo este tempo o animal estará sendo maltratado.




"Uma prova de que o ser-humano é FDP é o rodeio, o que é o rodeio? Falam que  é um esporte, aí você joga na arena um animal estúpido...
O que me revolta é que eles colocam embaixo desse animal estúpido, um boi." (Danilo Gentili)



quarta-feira, 13 de junho de 2012

Quem morreria, se fosse preciso, por nós?






Um cachorro lutaria até o fim da vida dele pela vida do seu dono, pela vida de quem ele sabe que o ama também, as vezes não o ama, maltrata ele, mas foi o único que se importou um pouco e dá atenção pra ele.

Porque abandonar quem sempre ficou do seu lado?

Não abandone quem morreria te esperando voltar pra casa!

Olhe no fundo dos olhos de um animal e, por um momento, troque de lugar com ele. A vida dele se tornará tão preciosa quanto a sua e você se tornará tão vulnerável quanto ele. Agora sorria, se você acredita que todos os animais merecem nosso respeito e nossa proteção, pois em determinado ponto eles são nós e nós somos eles.

Seu cachorrinho já lhe terá proporcionado muitas alegrias. Cuide para que ele tenha um final de vida feliz. Sempre que for possível deixe que ele permaneça ao seu lado, pois este será, realmente, um dos poucos prazeres que lhe restarão na velhice. A grande despedida está próxima, e ele por instinto sabe disto. Seu pelo começa a cair, seu caminhar perdeu a elegância e sua cabeça penderá cansada sobre suas patas. Somente seu olhar acompanhará os passos do seu dono. Lembre-se que, dentro do peito, ele ainda possui aquele coração que vibrará com o som da voz do seu mestre. E chegando ao fim não se envergonhe, chore... Você acaba de perder o mais dedicado dos seus amigos, o seu cão. Esse texto é um pedido para todos que estão lendo. Não abandone seu animal adulto. Não abandone seu animal que está para morrer. Fica com ele, dá pra ele um final feliz, um pouco de alegria que ele te deu o tempo inteiro durante a vida. É tudo que você pode fazer pra ter aquele companheiro, pra dizer para ele até o final, EU TE AMO!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Lixo ao mar x animais marinhos




Mais da metade do planeta Terra é ocupada por grandes oceanos e mares. São estimadas que em torno de 6.4 milhões de toneladas de lixo marinho são descartadas nos oceanos e mares a cada ano. Mais de 13.000 pedaços de lixo plástico estão, atualmente, flutuando em cada quilômetro quadrado de oceano. Muitos animais marinhos ingerem estes resíduos confundindo-os com alimentos.



O efeito mais dramático dessa ingestão acidental é muito difícil de ser observado. Aparelhos digestivos recheados de plásticos têm menor capacidade de assimilação de nutrientes oriundos de alimentos verdadeiros. Isso reduz a probabilidade de os animais sobreviverem e pode, em longo prazo, causar o colapso de determinadas populações. Tartarugas marinhas, focas, leões marinhos, golfinhos, peixes-boi, aves marinhas e peixes são algumas das inúmeras vítimas.

Plástico polui oceanos e prejudica diversos animais marinhos:

Pesquisa feita pelo Projeto Tamar revela que, de cada 10 tartarugas mortas, quatro morreram, porque ingeriram lixo.
Do golfinho que tinha mais de dois metros de comprimento sobrou só o esqueleto. Quando apareceu na praia, no sul do Espírito Santo, já estava sem forças para reagir.

“Um pedaço de plástico estava no estômago, o outro, no esôfago. Aos poucos, o animal deixou de se alimentar, foi ficando desnutrido e morreu por inanição, que foi a causa da morte”, explica Lupércio Barbosa, coordenador do Instituto Orca.

Ele era de uma espécie rara, um golfinho de dentes rugosos. Foi mais uma vítima do lixo.

“Jogar um plástico do carro na rua, vai cair no bueiro e isso vai parar no mar “, alerta Lupércio.

Imagine uma cidade cortada pelo mar, com toda beleza que isso representa, e, ainda por cima, sem lixo jogado no lugar errado. Não é fácil encontrar um lugar assim. Olhando de fora parece mesmo bem bonito, mas por outro ângulo a esperança vai afundando. É assim normalmente em trechos de mar que cortam centros urbanos.

No fundo do canal de Guarapari, no Espírito Santo, o lixo não desaparece. Resiste ao tempo e se mistura à vida marinha, insistente.

“A sujeira realmente incomoda bastante, a gente tenta jogar para baixo do tapete, mas quando você desce dá para ver que está ali”, conta o mergulhador Bruno Zippinotti.

Garfo de plástico, faca, garrafa. “Até muito longe da terra a gente encontra lixo flutuando que vem do continente. Isso afeta o meio ambiente, afeta a comunidade, porque diminui o turismo na área”, diz o mergulhador Júlio Yaber.

A sujeira vem das cidades litorâneas, mas pode aparecer muito mais longe, a centenas de quilômetros da praia. No Rio Doce, que corta mais de 200 cidades de Minas Gerais e Espírito Santo, é só acompanhar o trajeto da água para ver o tamanho do problema.

No local a gente encontra garrafa de plástico, embalagem de óleo lubrificante, detergente e xampu. É lixo que segue adiante e vai parar no mar, provocando um efeito devastador.

“Eu já vi peixe com sacola enrolada na goela, já vi garrafa pet agarrada na goela do peixe também”, relata o pescador Zé de Sabino.

“As tartarugas confundem o lixo com alimento. E ela vai comer e pode morrer”, diz a estudante Kerly Maciel.

Uma pesquisa feita em 2009 pelo Projeto Tamar em cinco estados brasileiros - Ceará, Segipe, Bahia, Espírito Santo, São Paulo e Santa Catarina - revela que de cada 10 tartarugas mortas, quatro morreram porque ingeriram lixo. Dentro de uma única tartaruga verde encontrada no litoral capixaba tinha plástico de todo jeito e tamanho, pedaço de canudo e até tampa de garrafa pet.

“Essa quantidade de lixo para um animal pequeno, um animal que tinha por volta de quatro anos, isso é fatal” , explica Henrique Filgueiras, coordenador do Projeto Tamar em Regência, no Espírito Santo.

O bicho confunde o plástico com o seu alimento, as algas, e o material não é digerido, fica no estômago do animal impedindo que se alimente. Além disso, ele não consegue mais afundar, tem dificuldade para respirar. Precisa de tratamento urgente, à base de soro. Uma papa verde, mistura de peixe e couve, é para o animal já mais forte, que tenta sobreviver.

“Pode ser que ela contribua para eliminar esse lixo que tiver, se a obstrução não for muito grande já, não for muito severa”, conta a veterinária Jéssica Ribeiro.

Um documentário francês mostra a sopa de plástico que viraram os oceanos. No Mar Mediterrâneo há três milhões de toneladas de lixo. O plástico tomou conta do mar, está na superfície e até a mil metros de profundidade.

O Marine Mammal Center é um instituto que também trabalha com a recuperação dos animais como o Tamar, só que na costa oeste americana. Shelbi Stoudt coordena as operações de resgate. Ela conta que aumentou o número de mamíferos que chegam ali por causa da poluição.

Linha de pesca, faixas de borracha que se enrolam no pescoço dos bichos. Até casos de estrangulamento têm aparecido.

Há vinte anos Jan Van Franeker, especialista em aves marinhas, começou uma pesquisa para descobrir o que elas comiam e teve uma surpresa: “Há um pedaço de nylon, pedaço de sacola plástica ainda molhada e suja”.

O capitão Charles Moore sabe que o plástico nunca desaparece, apenas se quebra em pequenos pedacinhos. A vida dele mudou durante viagens em uma rota pouco usada no Pacífico. Foi ele quem descobriu a ilha de lixo no meio do mar.

Ele ficou intrigado com tanto plástico flutuando na água. “Minha nossa, o que a gente fez com o oceano?”

Em um século, cem milhões de toneladas de plástico foram lançadas nos mares e pouco deve mudar. “Ninguém parece ter capacidade de ver um futuro sem plástico”, diz o capitão Moore. “Para que nos livremos da poluição do plástico. Pequenas mudanças não vão fazer a diferença”.



Animais em extinção - Brasil




A exploração inadequada dos recursos naturais, sem um plano de manejo adequado, tem causado a extinção de centenas de espécies da fauna brasileira. 

Extinção no Brasil

O Brasil possui uma lista com 627 espécies ameaçadas de extinção, de acordo com pesquisa realizada em 2008 pelo Ministério do Meio Ambiente. A lista anterior, divulgada em 1989, tinha 218 animais. Essas espécies estão descritas no chamado Livro Vermelho. É alarmante notar que mesmo na categoria criticamente ameaçada, a quantidade de espécies ainda é enorme. São 130 espécies de invertebrados terrestres, 16 anfíbios, 20 répteis, 160 aves, 69 mamíferos, 78 invertebrados aquáticos e 154 peixes. E esta é a grande novidade da lista: agora os peixes estão incluídos. 

Por que ocorre a extinção?

A extinção é um evento natural e semelhante ao surgimento de novas espécies. O surgimento de uma espécie acontece através do fenômeno da especiação, quando há longo período de isolamento geográfico seguido de diferenciação genética. Já o desaparecimento natural ocorre por meio de catástrofes da natureza e da competição com indivíduos mais eficientes para prosseguir com a evolução da vida na Terra. 

Porém, o surgimento e a extinção natural acontecem de forma extremamente lenta, em milhões de anos, como aconteceu com os dinossauros. O que vemos hoje, é a interferência direta do homem sobre a natureza, movida pelos seus próprios interesses. 

As ações humanas são o principal agente do processo de extinção das demais formas de vida no planeta: desmatamento, poluição, expansão demográfica e das cidades em ritmo acelerado. No Brasil, a onça-pintada está muito perto da extinção. Ela precisa de vasto território para sobreviver, e ele está sendo tomado pelas cidades, monocultura e pecuária. 

Fonte: IBAMA

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Onde podemos encontrar a Mata Atlântica e como preservá-la?




Para falar da Mata Atlântica, primeiro é preciso entender o que ela é. Segundo explica Carolina Mathias, engenheira florestal da Fundação SOS Mata Atlântica, "podemos defini-la como um bioma com vários ecossistemas, que tem desde mangue até floresta tropical". Ou seja, a Mata Atlântica não é apenas aquela floresta atlântica que se vê perto do litoral, mas um bioma ou uma junção de ecossistemas com características comuns e com processos ecológicos que se interligam. Nesse caso, essas características seriam, além da ocorrência geográfica, a proximidade com o litoral e as formações florestais em um contínuo, que se estende até o serrado, a caatinga ou os campos. "Outro ponto importante é que a Mata Atlântica tem árvores grandes e de dossel contínuo, ou seja, com copas que se tocam", diz Carolina Mathias. Esse bioma ainda tem mais de 22 mil espécies, quase nove mil delas endêmicas (que só existem nesse bioma), superando a biodiversidade da Amazônia. Infelizmente, 383 desses animais e plantas estão ameaçados de extinção. A extensão territorial da Mata Atlântica também impressiona - vai desde o Rio Grande do Sul até o Piauí, cobrindo 17 estados. Originalmente, ela compunha 15% do território brasileiro, mas hoje só restam 7% desse bioma.

Hoje, a Mata Atlântica ainda pode ser encontrada em quase todo o país (menos no Mato Grosso, Maranhão e Região Norte), mas em pequena quantidade. A maior concentração está no Vale do Ribeira, em São Paulo. Ao todo, existem 860 unidades de conservação da Mata Atlântica no Brasil, que vão de pequenos sítios até parques estaduais. Muitos desses parques são abertos à visitação e podem ser uma boa forma de conscientizar os alunos da importância de preservar o meio-ambiente. Beatriz Siqueira, coordenador do projeto Mata Atlântica vai à Escola da Fundação SOS Mata Atlântica, conta que existem vários projetos em andamento para tentar salvar o que ainda resta do bioma. "O que está sendo feito hoje são ações de restauração e replantio de árvores que compõem a flora original da mata. Também estão sendo criadas muitas áreas de conservação, principalmente em propriedades particulares", diz. A ecóloga ainda explica que cada um de nós pode ajudar a manter a floresta em pé com ações do dia-a-dia, como economizar água, energia elétrica e diminuir a poluição. "Se cada um de nós gastar menos energia, por exemplo, vamos precisar de menos hidrelétricas, o que ajuda a manter a mata. Pois para construir uma usina é preciso desmatar e inundar uma grande área de floresta", diz Beatriz. Preservar a Mata Atlântica ainda pode ajudar a diminuir o aquecimento global. Isso porque, além da floresta ser responsável por absorver carbono, é muito comum no Brasil fazer queimadas para transformar a mata em área de agropecuária. E esse tipo de ação é o principal responsável pelas emissões de carbono no nosso país. Por outro lado, o aumento da temperatura da Terra pode afetar a Mata Atlântica, já que muda as características dos ecossistemas. "A maior preocupação é com a fauna. O aquecimento pode matar várias espécies", alerta Beatriz.


Concluindo:

O Homem, deixando de preservar a Natureza, cava a sua própria sepultura. A Natureza está morrendo e pede socorro. Falta sensibilidade no homem moderno, pois ele acha que pode usurpar, dominar tudo, desrespeitar as regras fundamentais da preservação da Mãe Natureza. Há um provérbio indígena que prevê o que pode acontecer com o "bicho homem", pela insensatez e pela ganância como se apresenta. Vejamos: “Somente depois da última árvore derrubada, depois do último animal extinto, e quando perceberem o último rio poluído, sem peixe, o homem irá entender que dinheiro não se come.”

"O que eu faço, é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor." (Madre Teresa de Calcutá)

O Tubarão Tigre



O tubarão-tigre (Galeocerdo cuvier) é um tubarão da família dos carcharrinídeos de águas tropicais e subtropicais, encontrado em diferentes ambientes e comum no Nordeste do Brasil. Chega a medir até 6 m de comprimento, possuindo corpo robusto, cabeça larga e achatada, focinho curto e arredondado, nadadeira caudal pontuda, dorso variando de cinza-escuro a cinza-amarronzado com manchas escuras verticais.Seus dentes possuem a forma triangular de um abridor de latas, o que o permite cortar ossos, carne e até cascos de tartaruga com maior facilidade. É agressivo, porém é um tubarão que possui uma grande curiosidade com mergulhadores, quase nunca os atacando.
O seu nome provém das riscas pretas que apresenta ao longo das costas, que vão desaparecendo à medida que o tubarão envelhece.

O tubarão-tigre é um predador conhecido por se alimentar de um reportório notável de animais, além de engolir objetos humanos com frequência. A sua dieta inclui normalmente peixe, focas, tubarões menores, lulas e até tartarugas. Já foram encontradas botas, latas de conserva e pedaços de pneus no seu trato digestivo (mais um motivo pelo qual nunca se deve jogar lixo ao mar).

Também é conhecido pelos nomes de cação-jaguara, cação-tintureiro, jaguara, tigre, tubarão-jaguara ou tubarão-tintureira.

domingo, 10 de junho de 2012

O Lobo Guará


Muita gente já ouviu falar neste animal maravilhoso. Mas a maior parte do que se pensa sobre ele não condiz com a realidade. O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é o maior e mais belo canídeo selvagem brasileiro e o mais alto do mundo. Última espécie de seu gênero, o lobo-guará possui pelagem vermelho-ouro, focinho preto, pernas longas e pretas e grandes orelhas apontadas para cima. A extremidade da cauda é mais clara que o resto do corpo.

Um lobo-guará adulto pode ter até 80 cm de altura (das patas às pontas das orelhas), 2 m da ponta da cauda até o focinho e pesar até 25 kg - sim, trata-se de um canídeo esbelto!

Lobo-guará não é lobo

Apesar de seu nome, o guará não é lobo e há muitas diferenças entre essas duas espécies. Seu grau de parentesco com os canídeos lupinos se estende até a família Canidae. A partir daí, o gênero muda (o lobo é do gênero Canis e o guará é pertence ao Chrysocyon).

Esses animais são tão diferentes em termos genéticos que um cruzamento entre guará e lobo não produziria filhotes. Para se fazer uma idéia do quanto esse fato determina um parentesco, se um cachorro (Canis familiaris) acasalar com um lobo (Canis lupus), nascerão filhotes - tanto o cão como o lobo pertencem ao mesmo gênero.

Enquanto os lobos vivem em matilhas e mantêm relações sociais complexas entre si, os guará vivem sozinhos. A exceção é a época de acasalamento, quando são encontrados aos pares. Mais: o Canis lupus é apenas carnívoro. Já o Chrysocyon brachyurus é onívoro (alimenta-se de frutos, insetos e pequenos mamíferos).

O lobo-guará é agressivo?

Muita gente pensa que os lobos-guará são implacáveis comedores de galinhas. Há até mesmo quem acredite que esses animais atacam as pessoas. Entra-se nesse momento em um assunto delicado.

Os lobos-guará não atacam seres humanos. De temperamento tímido e arredio, apenas rosnam quando acuados e ameaçam avançar para proteger seus filhotes. Esses canídeos podem desenvolver um relacionamento amistoso com seres humanos, como acontece em uma estação da Companhia Elétrica de Minas Gerais (Cemig). Nesse lugar, todas as noites, os funcionários recebem visitas de uma fêmea de lobo-guará e a presenteiam com petiscos.

Alimentação do lobo-guará

Um estudo publicado na revista científica Fapesp, realizado pelo pesquisador e professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, José Carlos Motta Júnior, mostrou que a dieta dos lobos-guará divide-se em 50% de animais e 50% de frutos.

Dos animais predados por eles, apenas 1,9% correspondem aos galináceos. E tem mais: para cada galinha, esse canídeo mata de 50 a 70 ratos. Isso comprova sua importância no controle populacional desses animais (e como conseqüência, para a saúde humana).

Além disso, o Chrysocyon brachyurus é um importante dispersor das sementes dos frutos típicos do Cerrado - principalmente a lobeira e a gabiroba (Campomanesia spp).

Raiva (hidrofobia)

Todos temem a raiva, ou hidrofobia. E o lobo-guará pode, sim, contrair raiva. Essa doença o atinge por causa da atitude irresponsável dos seres humanos que abandonam cachorros em reservas e parques de preservação. Não fosse por isso, o lobos-guará não seriam contagiados.

Como todo animal quando está raivoso, o maior canídeo sul-americano apresenta comportamento anormal. A boa notícia é que há programas de vacinação para os lobos-guará - especialmente nas áreas em que o contato com as pessoas é maior. Mesmo assim, é bom evitar interagir com eles. Deixar animais selvagens em paz é uma forma de evitar acidentes.

Ameaça de extinção

O lobo-guará habitava o leste da Bolívia, o norte da Argentina, o Paraguai e a região Centro-Oeste do Brasil. Devido à caça predatória e a destruição progressiva de seu habitat natural, o canídeo mais alto do mundo está extinto nas três primeiras regiões citadas.

Ele ainda existe no Brasil e luta para sobreviver. A degradação ambiental continua a ameaçá-lo, bem como a caça ilegal. As previsões são de que nosso "lobo" deixe de existir em menos de 100 anos.

Lobo-guará em cativeiro

Há quem acredite que os zoológicos são uma esperança de preservação. Mas um lobo-guará confinado em uma jaula é uma triste visão. Esses animais são exímios andarilhos noturnos e sua "jaula" na natureza tem, de 30 a 110 km2. Essa é a área que um casal de lobos-guará ocupa e precisa para viver.

Proibido de andar, correr e caçar, os músculos das longas pernas se atrofiam. O animal pode perder a visão ou, ainda, morrer vítima de depressão. As melhores maneiras de salvar o lobo-guará, segundo ecólogos e biólogos, são a conscientização das pessoas, e a educação ambiental para as crianças.

Para saber mais, entre em contato com a ong Pró-Carnívoros , especializada no manejo e conservação desses animais.