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sábado, 9 de junho de 2012

Limpeza na praia e no mar



Quando chega o verão, nós, humanos, nos sentimos atraídos pelo mar. Multidões se reúnem nas praias buscando um contato com as ondas do mar que nos proporcionam prazer e descanso. Porém, o caminhar do ser humano deixa sua trilha fatal nas areias da praia.

Milhões de sacolas de nylon e plásticos de todo o tipo são largados na costa, e o vento e as marés se encarregam de arrastá-los para o mar. Uma bolsa de nylon pode navegar várias dezenas de anos sem se degradar. Além da poluição, também os perigos para os animais marinhos: as tartarugas marinhas confundem-nas com as medusas e as comem, afogando-se na tentativa de engoli-las. Milhares de golfinhos também se confundem e morrem afogados. Eles não têm capacidade para reconhecer os lixos dos humanos. Simplesmente se confundem, até porque, para estes animais, "tudo o que flutua no mar se come". A tampa plástica de uma garrafa, de maior consistência do que a sacola plástica, pode permanecer inalterada, navegando nas águas do mar, por mais de um século.

O Dr. James Ludwigg, que estava estudando a vida do albatroz na ilha de Midway, no Pacífico, a muitas milhas dos centros povoados, fez uma descoberta espantosa. Quando começou a recolher o conteúdo do estômago de oito filhotes de albatrozes mortos, encontrou: 42 tampinhas plásticas de garrafa, 18 acendedores e restos flutuantes que, em sua maioria, eram pequenos pedaços de plástico. Esses filhotes haviam sido alimentados por seus pais, que não conseguiram fazer a distinção dos desperdícios no momento de escolher o alimento.

 Colabore você também

Na próxima vez em que Você for à sua praia preferida, talvez encontre na areia lixo que outra pessoa ali deixou. Não foi lixo deixado por Você, porém, é SUA PRAIA, é o SEU MAR, é o SEU MUNDO e Você deve fazer algo por eles.

Muitos pais jogam com seus filhos o jogo de: "vamos ver quem consegue juntar a maior quantidade de plásticos?" como forma de uma inesquecível lição de ecologia. Outros, em silêncio, recolhem um plástico abandonado e levam-no para suas casas, com restos do mar. Você os verá passarem sorridentes, sabendo que salvaram um golfinho. "Não se pode defender o que não se ama e não se pode amar o que não se conhece".

Fonte: http://www.eurooscar.com/artig/mar1.htm
Foto: Praia da Figueira - Angra dos Reis - RJ.

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