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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O Tiranossauro Rex







O Tiranossauro, "lagarto tirano rei", foi um dos maiores carnívoros terrestres encontrados até hoje, perdendo apenas para o Giganotossauro e para o Carcarodontossauro, seus parentes, possivelmente menos agressivos.

Inicialmente ele foi chamado de Dynamosaurus imperiosus, mas logo recebeu um nome mais apropriado. Este magnífico e assustador animal que foi descoberto no Oeste Am
ericano, tinha a cabeça gigantesca, cerca de 1,20 metros de comprimento e suas mandíbulas eram tão grandes que podiam deglutir um ser humano inteiro e exercer uma pressão de 1300 quilos, dez vezes mais que o grande Tubarão-Branco. Isso também prova que o Tiranossauro era um caçador, e não um necrófago como pensam alguns cientistas, já que, para se alimentar de carniça não precisaria de uma mordida tão violenta.

Seus dentes afiados eram ligeiramente curvos, de forma a agarrar melhor suas presas. Como o tubarão, uma vez que o Tiranossauro pegava sua vítima, ela não tinha chance de escapar de suas mandíbulas e fugir. Possuía cerca de cinqüenta desses dentes afiadíssimos de até 20 cm, uma perfeita máquina mortífera. Com o ataque, saltava para a frente agarrando a presa com os dentes até dominá-la por completo. Suas vítimas prediletas eram os Hadrossauros.

O Tiranossauro andava sobre duas pernas, que eram fortes o suficiente para sustentar o grande corpo e movimentá-lo à uma velocidade de até 48km/h. Cada pé possuia garras fortíssimas. Três desses dedos eram de apoio e um nem tocava o chão. Os bracinhos minúsculos, com apenas dois dedos cada chegavam a ser até meio ridículos se comparados ao tamanho desse animal. Não se sabe ao certo para que o Tiranossauro usava esses braços; se para se apoiar ou para agarrar a presas.

sábado, 24 de novembro de 2012

As serpentes






As serpentes são animais pertencentes ao Filo Chordata, Classe Reptilia e Ordem Squamata. Possuem corpo alongado, desprovido de patas e recoberto por escamas; e a temperatura corporal varia de acordo com o ambiente, sendo, por isso, classificadas como animais ectotérmicos. Muitas são venenosas sem, no entanto, serem consideradas peçonhentas, já que esta classificação implica que ten
ham condições de inocularem este veneno.

"Em nosso país existem mais de 370 espécies de serpentes, distribuídas em dez famílias: Anomalepididae, Leptotyphlopidae, Typhlopidae, Aniliidae, Tropidophiidae, Boidae, Viperidae, Elapidae, Colubridae e Dipsadidae. Destes indivíduos, os pertencentes às famílias Viperidae e Elapidae são os peçonhentos. "

Serpentes da família Viperidae são as jararacas, surucucus e cascavéis. Estas possuem fosseta loreal: um orifício localizado entre o olho e a narina da serpente, semelhante a uma narina.

O par de dentes para inoculação de veneno dos indivíduos desta família é longo, dianteiro e curvado para trás – se movimentando para frente no momento do bote; enquanto os demais são poucos e pequenos. Este tipo de dentição é chamado solenóglifa. Estes animais, assim como jiboias, salamantas e dormideiras, possuem a pupila com fenda.

Cascavéis possuem, no fim da cauda, uma estrutura semelhante a um chocalho. Surucucus, nesta região, têm escamas eriçadas e um pouco salientes. No caso das jararacas, a ponta da cauda é normal. Estas últimas também têm, como padrão para identificação, escamas com desenhos semelhantes a “v” invertidos, ou ganchos de telefone.

Venenos e Antídotos das Serpentes

Podemos achar nas temidas serpentes uma fonte medicinal

A cobra, um dos animais mais perseguidos do mundo, por exemplo, pode guardar muitos benefícios à vida humana. O veneno da daboia, serpente encontrada no sudeste da Ásia, é utilizado para controlar a hemorragia dos hemofílicos. A hemofilia é uma doença sanguínea que dificulta a coagulação do sangue, tornando muito difícil o controle de sangramentos. Até a metade do século passado, nada além de morfina podia ser dado a um hemofílico que se ferisse. Até hoje, a hemofilia pode ser controlada, mas não curada. O veneno desta cobra é, portanto, essencial para essas pessoas.

As pesquisas iniciadas por Vital Brasil, fundador do Instituto Butantã, demonstram que a cascavel brasileira também guarda tesouros em seu veneno. Uma das substâncias nela presente está sendo pesquisada como analgésico alternativo à morfina no tratamento de dores decorrentes do câncer - com a vantagem de durar mais tempo e não causar dependência.

Outra utilidade pode ser para as colas cirúrgicas. As colas para pele são bons substitutos aos pontos obtendo como vantagem o fechamento do corte mais rápido e a possibilidade de deixar menos cicatriz. Atualmente, as colas cirúrgicas são feitas com trombina de boi, mas os estudos mostram que a de cascavel é pelo menos 500 vezes mais eficaz na tarefa de “soldar” a pele.

Já a contribuição da jararaca para a medicina foi bem diferente. Um dos sintomas que as vítimas desta cobra apresentavam era uma súbita queda na pressão, ou seja, o veneno tinha a propriedade de reduzir rapidamente a força da corrente sanguínea. Nada mais lógico do que servir de base para um potente remédio contra a pressão alta, numa experiência liderada pelo médico Sérgio Ferreira, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

Diversos outros venenos de serpentes ainda são estudados no combate aos mais diversos males, entre eles o câncer, AVCs e o entupimento de artérias.

E aí, ainda vota pela extinção das cobras?

domingo, 18 de novembro de 2012

Começa a temporada em que as tartarugas marinhas voltam às praisa para desovar






COMEÇA TEMPORADA 2012/2013: TARTARUGAS MARINHAS VOLTAM ÀS PRAIAS PARA DESOVAR

Setembro marca o início da 32ª temporada reprodutiva de tartarugas marinhas sob a proteção do Tamar, no litoral brasileiro. Segundo o coordenador nacional do Projeto, oceanógrafo Guy Marcovaldi, a expectativa é alcançar, com essa temporada 2012/2013, a marca de 15 milhões de filhotes protegidos, desde que se mantenham as médias anuais dos últimos períodos reprodutivos, em torno de um milhão de tartaruguinhas.

Até março próximo, as fêmeas de quatro das cinco espécies que ocorrem no Brasil retornam às praias em que nasceram para depositar seus ovos - a tartaruga verde (Chelonia mydas) se reproduz de dezembro a julho, nas ilhas oceânicas. As bases do Tamar em áreas de desovas no litoral (Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Rio de Janeiro) estão a postos para intensificar o trabalho nas praias e no mar. Outras bases, como as do Ceará, São Paulo e Santa Catarina, ficam em áreas de alimentação, passagem e descanso das tartarugas marinhas.

Matriz de ameaças - Até o final desse ano fica pronta a matriz das principais ameaças às tartarugas marinhas que está sendo elaborada pelo Projeto Tamar/ICMBio. De acordo com a coordenadora técnica nacional do Tamar, oceanógrafa Neca Marcovaldi, esse trabalho é de extrema importância, levando-se em conta as dimensões quase continentais do litoral e a distribuição das espécies ao longo de toda a sua extensão.

“Com recursos limitados e diante da grande extensão do litoral brasileiro, é preciso concentrar esforços, identificando quais ameaças matam as diferentes espécies de tartaruga, levando-se em conta as diversas fases da vida desses animais”, afirma a oceanógrafa. O maior desafio, após 30 anos de trabalho, é utilizar o conhecimento acumulado para priorizar ações capazes de otimizar os resultados de recuperação das populações das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil.

Fonte: Projeto Tamar

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Tubarões são tão precisos quanto um GPS



Uma pesquisa sobre tubarões indica que eles podem usar sofisticados “mapas mentais” para percorrer o oceano, nadando por grandes distâncias entre seus pontos preferidos.
Apesar de seus hábitos migrat
órios, os tubarões são capazes de identificar localizações exatas no oceano e o tempo de cada percurso que pretendem realizar.
Um dos tubarões, que foi analisado durante dois anos por meio de um satélite, tem fornecido vários dados interessantes. Ele foi para as Bahamas duas vezes durante o estudo e chegou quase na mesma data ao destino nas duas. Um segundo tubarão chegou ao mesmo ponto, nas Bahamas, também no mesmo dia.
Alguns resultados da pesquisa já eram esperados. Os próprios pescadores da região das Bahamas afirmam quando se poderá encontrar um tubarão-tigre nas redondezas, já que eles sempre chegam na mesma época e região.
Mas a pesquisa está levantando novas questões também. Ainda não há certezas sobre como funcionam esses mapas mentais, que levariam os tubarões sempre pelas mesmas faixas para seus destinos.
Uma possibilidade é uma bússola interna, que os faz navegar por grandes distâncias utilizando o campo magnético da Terra. Os tubarões também poderiam estar viajando por trechos de temperatura mais agradável, já que a água fica mais quente ao norte das Bermudas. Ou quem sabe, navegando pelas áreas em que podem encontrar seu tipo de alimento preferido.
Dez coisas que aprendemos com o Projeto Tubarão nas Bermudas:
• A casa deles é nas Bahamas: a maioria dos tubarões que a pesquisa acompanhou passa de sete meses a um ano em torno das Bahamas antes de migrar ao norte.
• Os tubarões não precisam de mapas: os dados dos satélites mostram que os tubarões podem planejar uma viagem para sua enseada favorita nas Bahamas e o tempo de sua chegada para o mesmo dia de cada ano, mesmo tendo que percorrer milhares de quilômetros de distância.
• Eles são rápidos: os tubarões-tigre levam apenas oito dias para se deslocarem das Bermudas para as Bahamas.
• Os machos se deslocam mais: todos os tubarões acompanhados na pesquisa, em águas das Bermudas, eram machos. Os pesquisadores acreditam que as fêmeas são mais territoriais.
• Tubarões-tigre viajam por grandes distâncias: os tubarões da pesquisa se espalharam por diversas regiões nos últimos três anos. O mais isolado foi até para as proximidades de Cuba.
• Eles não são tão ferozes quanto parece: é claro que os tubarões-tigres podem ser potencialmente perigosos, mas não tanto quanto os filmes e documentários querem que acreditemos.
• Tubarões trabalham juntos: na hora da caça, ocasionalmente, um ajuda o outro para capturar uma grande presa.
• Eles são grandes… mas nem tanto: tubarões-tigre de 6 metros são um mito. O tamanho médio, do nariz até a cauda, é de um pouco mais de 2 metros e meio.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Tartaruga marinha - porque é preciso proteger




Em algum momento da criação do mundo, as tartarugas marinhas receberam a seguinte missão: "Espalhem-se pelos oceanos, não escondam as suas belezas; alimentem a quem for necessário; mas não deixem de existir". Assim foi feito - e o homem não tem o direito de contrariar essa lei cósmica.

Depois de mais de 100 milhões de anos de sobrevivência e evolução, as tartarugas marinhas continuam desempenhando importante papel ecológico nos ambientes onde ocorrem - das áreas costeiras a grandes profundidades oceânicas (as chamadas regiões abissais). São fonte de alimento para predadores marinhos e terrestres, inclusive o homem, e importantes consumidores de organismos marinhos, servindo como substrato para outras espécies.


Como animais migratórios, as tartarugas se deslocam desde os trópicos até as regiões subpolares, transferindo energia entre ambientes marinhos e terrestres. São consideradas verdadeiros engenheiros do ecossistema, devido a sua influência e ação sobre os recifes de coral, bancos de grama marinha e substratos arenosos do fundo oceânico.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Principais ameaças às baleias




Principais ameaças às baleias:

- Caça comercial de baleias e pequenos cetáceos.

- Degradação do ambiente marinho pelo rápido crescimento das áreas costeiras.

- Efluentes industriais carregando seus produtos químicos.

- Super exploração dos estoques pesqueiros, reduzindo o suprimento de alimentos.

- Aumento do número de embarcações, resultando na mortandade de cetáceos devido às colisões.


O litoral brasileiro é um dos mais extensos de todo o mundo e apresenta várias características que permitem uma grande diversidade de animais e plantas. Dentre os animais, destacamos a baleia jubarte, um dos maiores mamíferos marinhos que aqui ocorrem. Esta espécie quase foi extinta por causa da caça predatória que era permitida até o inicio do século XX. Com a suspensão da caça as populações de baleias jubarte vêm aumentando lenta e progressivamente não só no Brasil, mas em todo o mundo. Com o aumento de baleias jubarte no litoral brasileiro e a moratória da caça ainda em vigor, esta espécie possui agora outros tipos de ameaças como a perturbação direta provocada pelo turismo e pelo tráfego de embarcações, a poluição do ambiente marinho, a degradação da atmosfera e dos processos oceânicos, os encalhes, a exploração de petróleo entre outras. O governo brasileiro junto com várias ONG’s vem realizando projetos e ações prioritárias, leis e medidas de conservação para o meio ambiente marinho e para a preservação não só das baleias jubarte, mas de diversas outras espécies também. Muitas ações ainda devem ser feitas para que se possa oferecer um ambiente bom e seguro para as baleias jubarte e para os organismos marinhos. 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Esperança renovada para golfinhos do RJ



Um santuário para as toninhas
 Mar de Jurubatiba abriga última população do estado e deve ganhar área de proteção

Um dos maiores especialistas em toninhas, o único golfinho ameaçado do Brasil, o pesquisador da FIOCRUZ Salvatore Siciliano, nunca viu sequer uma delas nadando no mar. Já para o pescador Amaro Jorge, de 47 anos, a cena não é rara. Justamente no litoral do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, no Norte Fluminense - onde vive o pescador -, estão concentradas as poucas toninhas que restam nos estados do Rio e do Espírito Santo. A região, estratégica para a preservação da espécie, deve ganhar a primeira área de preservação do país voltada para o cetáceo.

A melhor solução, para um grupo de pesquisadores, entre eles Siciliano, é a ampliação do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. A proposta já foi formalizada, tem o apoio da Secretaria de Estado do Ambiente, do Instituto Nacional do Ambiente e conta com a simpatia da própria ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Mais do que proteger as toninhas, outras espécies, de tartarugas a aves migratórias, também seriam beneficiadas.

- Se depender de mim, sai a proteção à toninha (em Jurubatiba). Vamos ver qual é o melhor formato, existem muitos interessantes que podem ser adotados - disse a ministra. - Queremos avançar em uma nova agenda sobre oceanos, apostei muito (na Rio+20), mas acabou não saindo uma boa decisão.

Criar uma área de preservação para as toninhas é urgente, dizem ambientalistas. Apenas 46 delas foram avistadas no litoral carioca e capixaba por especialistas no último sobrevoo realizado para a contagem da população, entre dezembro e janeiro. No total, os pesquisadores calculam que existam 2 mil nesta região: menos da metade do mínimo considerado seguro, cerca de 5,5 mil. A maioria delas vive no litoral de Jurubatiba, Parque terrestre que atualmente tem 44 quilômetros de costa.

A observação feita nos sobrevoos, de que as toninhas se concentram no Norte do estado, está em linha com observações em terra. O maior número de carcaças do cetáceo é encontrado nesta área de Jurubatiba.

- Este litoral oferece habitat ideal para as toninhas: abrigo, poucos barcos e impacto.
As toninhas praticamente desaparecem de áreas perturbadas - explicou Siciliano. - Isso praticamente justifica a criação de uma unidade marinha. Essa unidade é a chance de oferecer a sobrevivência às toninhas. Não sobrou outro lugar. Ou é isso, ou mais nada.
Não adianta, por exemplo, criar áreas marinhas em Búzios, onde não há toninhas.

A maior ameaça às toninhas é a pesca acidental. As redes colocadas para capturar peixes acabam prendendo os mamíferos, que morrem sem ter como respirar debaixo d'água. Os últimos dados disponíveis, de dez anos atrás, mostram que 110 toninhas morreram nesta região, quando o número não poderia ultrapassar 40. Para este cálculo, as estimativas estipulam como aceitável 2% das mortes causadas pelo homem.

Do seu pequeno barco de madeira, saindo para mais uma pescaria, o pescador Amaro Jorge também reclama da poluição e de atividades industriais, que prejudicam sua atividade. Mas está acostumado com as toninhas.

- Sou pescador desde que me entendo por gente. Já vi muita toninha no mar, acho que o número delas não aumentou nem diminuiu. 

Proteção ambiental se estende para toda a cadeia alimentar do cetáceo

A toninha está no topo de uma complexa cadeia alimentar, que também precisa ser preservada, alerta o diretor do Núcleo de Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental da UFRJ em Macaé, Francisco Esteves. Entre as principais ameaças, ele cita a pesca predatória, a destruição do fundo do mar por causa de práticas agressivas, como o arrasto, sobretudo na época do camarão. A criação de uma reserva marinha, mesmo que voltada para o cetáceo, também beneficiará várias espécies.

As agressões ao meio ambiente marinho vão muito além da ação de pescadores. A região sofre com a poluição de várias origens, desde o despejo de esgoto ao óleo lançado por embarcações no mar.

Mesmo a degradação de áreas terrestres também causa impacto em regiões marinhas.
Por exemplo, a retirada de florestas, sobretudo nas áreas de amortecimento do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, cria uma sucessão de agressões ambientais. O solo sem vegetação fica muito mais exposto à erosão. Quando ocorrem chuvas, elas carregam mais barro e lama para os rios, as lagoas e o mar. Isto reduz a transparência da água e provoca o desaparecimento de algumas algas, a base da cadeia alimentar.

- A nossa preocupação não está restrita à toninha, há todo um ecossistema marinho da costa de Macaé e região que precisa ser observado. A alimentação da toninha depende de uma longa cadeia, que começa com bactérias, chega nas algas, aos organismos microscópios e até pequenos camarões e peixes que servem de alimento para o cetáceo - ressaltou Esteves. 

- As dunas da região recebem poluição. Há muito crescimento populacional. Todo esgodo da Bacia de Campos é jogado nas lagoas e, por sua vez, vai para o mar. Com o incremento da indústria do petróleo, a tendência é essa situação se agravar ainda mais.
- O Norte Fluminense tem experimentado grande crescimento, impulsionado sobretudo pela indústria de petróleo e gás. Grandes obras estão em andamento na região, inclusive nas proximidades do Parque Nacional de Jurubatiba.
- Não podemos, em nome do petróleo, devastar um ambiente tão frágil como este. Corremos o risco de, quando acabar o combustível fóssil, deixar o ambiente impróprio para as futuras gerações - reclamou o professor da UFRJ.

O Canal das Flexas, na Barra do Furado, bem próximo ao Parque de Jurubatiba, está sendo dragado. Há projetos para a instalação de estaleiros no local. Também há regiões que sofrem com a ocupação em áreas consideradas de grande valor ambiental.

- A região já sofreu forte modificação de seu aspecto natural por causa de ações do homem. Mesmo assim, ainda resta muito valor ambiental, sobretudo por causa das lagoas, inclusive aquelas que ficam secas em parte do ano - ressaltou o pesquisador da Fiocruz Salvatore Siciliano.

As áreas alagadas do Norte Fluminense já fizeram a região ser chamada de pantanal fluminense. Aterros sucessivos, porém, continuam modificando as características naturais, sobretudo nas proximidades da área litorânea.

- O chamado pantanal fluminense, para mim, é mais bonito do que o próprio pantanal mato-grossense. Aqui temos o mar, a planície e a Serra do Mar no fundo - disse Esteves - Infelizmente, já foram eliminadas mais de 200 lagoas na área. Até hoje estamos aterrando lagoas e brejos em Macaé. 

Campanha do GLOBO mobiliza leitores para preservar golfinho 

A toninha, que corria o risco de desaparecer sem que grande parte das pessoas sequer tomasse conhecimento de sua existência, foi a protagonista da campanha do Jornal O GLOBO para a sua preservação.
Em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz e apoio da ONG WWF-Brasil, a iniciativa também promoveu a limpeza das praias e coincidiu com a Rio+20, que teve a biodiversidade do oceano entre seus temas principais.

Foram realizados mutirões de limpeza nas praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, com o apoio do movimento voluntário Rio Eu Amo Eu Cuido. Pesquisadores da Fiocruz fizeram palestras em dez escolas.
Um jogo on-line fez com que internautas ajudassem a preservar toninhas virtuais. Também na internet, duas páginas foram criadas: www.querovertoninha.com.br e www.ensp.fiocruz.br/toninha .
Quem quisesse vestir a camisa da campanha pôde usar a que foi desenvolvida pela grife Reserva. Também houve um concurso de cartazes da mostra Glob-all mix com o tema "Mar sem lixo, mar com toninha".

Durante a Rio+20, foi montada uma tenda/estúdio do artista plástico Vik Muniz no Aterro do Flamengo. Ele produziu uma obra de arte com a ajuda do público. Já na Casa de Cultura Laura Alvim, um debate reuniu especialistas do governo e da sociedade civil. No local, em primeira mão, o Secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, anunciou que a Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira criaria a reserva marinha em Jurubatiba para a preservação das toninhas.
- O objetivo da nossa campanha pelas toninhas foi espalhar a mensagem de que todos podem e devem fazer a sua parte pela preservação do animal - disse Fernanda Araujo, gerente de marketing do GLOBO. - Foi gratificante ver o envolvimento das pessoas em todas as ações que promovemos e saber que a repercussão da campanha foi além das nossas expectativas.

Para o pesquisador da Fiocruz Salvatore Siciliano, a campanha pode ter feito a diferença para a preservação das toninhas.
- A campanha foi importante e muito feliz em aproveitar a oportunidade para identificar uma espécie esquecida, ou completamente desconhecida que precisa muito de uma ação para a sua conservação. A toninha era uma ilustre desconhecida. Só a difusão deste golfinho, que já não é mais desconhecido, é um enorme ganho.

Fonte: Jornal O GLOBO - Sessão "Planeta Terra" (páginas 4,6,7,8) em 10 de julho de 2012 

sábado, 30 de junho de 2012

O que você deve fazer em casa para ajudar o meio ambiente




O QUE VOCÊ PODE FAZER EM CASA PARA AJUDAR O MEIO AMBIENTE

Há muitas coisas que você pode fazer em casa para ajudar a reduzir seu impacto sobre o ambiente que lhe rodeia:

- Desligue as luzes quando você não precisa delas. Quando as lâmpadas se queimarem substitua-as com lâmpadas de maior eficiência de energia.

- Não desperdice água.

- Recicle o lixo.

- Antes de comprar ou adotar um animal de estimação esteja certo que você está pronto para cuidar dele. Ter um animal de estimação é uma grande responsabilidade.


Coisas que você pode fazer para salvar as florestas tropicais:

- Não compre produtos feitos a partir de pele de animais selvagens.

- Não compre animais de estimação silvestres que foram pegos na natureza. Você pode perguntar nas lojas de animais de estimação se os animais vieram da natureza ou se são animais caseiros. Evitando assim, alimentar o tráfico de animais silvestres.

- Não compre produtos de madeira da Indonésia, Malásia, Brasil ou África, ao menos você saiba a procedência deles, ou seja, se eles são produtos “amigos da natureza”. Uma boa maneira de saber se a madeira é de boa procedência é verse ela tem uma “etiqueta de certificação”. Um exemplo de uma etiqueta de certificação é o “certificado do FSC”, o que significa que a madeira vem de florestas manejadas de forma sustentável.

- Aprenda mais sobre as florestas tropicais e as plantas e animais que vivem nelas. Diga aos seus amigos e parentes que as florestas tropicais são importantes.

domingo, 24 de junho de 2012

Ilha da Gipóia - Angra dos Reis




TURISMO ECOLÓGICO: COSTA VERDE - RJ
ILHA DA GIPÓIA - ANGRA DOS REIS




Atrás apenas da Ilha Grande em tamanho, a Ilha da Gipóia é a segunda maior ilha de Angra dos Reis e uma das mais procuradas por turistas, já que oferece de tudo um pouco: praias com ondas perfeitas para a prática do surfe como a Brava e a praia de Fora, a deserta praia das Amendoeiras, ou a calma praia da Fazenda, com areias cheias de conchinhas e mar calmo. A pequenina Juruba é protegida por morros, costões e vegetação nativa – só se chega lá de canoa. A praia do Norte tem areia fina e branca. A Sururu tem areia amarelada e ondas fortes mas é quase deserta. Na praia das Flechas, vista panorâmica das ilhas Botinas e Grande. Quer agito? A praia do Dentista (Jurubaíba) é uma das mais procuradas de Angra dos Reis, onde bares flutuantes vão até os barcos para entregar petiscos e bebidas.

Localizada a 35 min de barco (próprios, alugados ou escunas) do centro de Angra, com saída do cais de Santa Luzia, a ilha da Gipóia oferece ótima infra-estrutura de hospedagem e restaurantes e bares. Passeios de barco, mergulho livre e trilhas são algumas das atividades na ilha. No sul da ilha, um estreito entre a ponta da Maresia e a ilha Josefa é um dos locais mais bonitos da ilha, exigindo cuidado do condutor da embarcação.


OBS: imagem da Praia de Jurubaíba, na mesma Ilha da Gipóia

Saiba mais:

http://www.angra.com.br/home/angra/ppraias-jipoia.cfm

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A importância dos morcegos para os humanos



Como os morcegos ajudam os humanos?
Comendo toneladas de insetos por ano. Um bom e esperto morcego insetívoro pode devorar mais de 600 mosquitos por hora, fazendo assim um rigoroso controle de população.

Segundo informações cientificamente comprovadas, os 20 milhões de morcegos de cauda livre do México consomem 250 toneladas de insetos em uma única noite !!!

Todo este consumo ainda contribui significativamente para a redução do uso de venenos químicos utlizados nas plantações, o que significa comida mais saudável para todos nós.


Os morcegos comedores de frutas espalham sementes de centenas de espécies de árvores, contribuindo desta forma para a recomposição de nossas florestas e matas.

Uma variedade enorme de plantas depende quase que eexclusivamente dos morcegos paraespalhar suas sementes, perpetuando as espécies.

Os morcegos vampiros estão ajudando pesquisas científicas na busca de novos medicamentos para
doenças do coração. Isto porque existe uma potente substância anticoagulante na saliva destes animais.

"Há, pelo menos, 40 milhões de anos, eles se alimentam do pólen e do néctar das flores.
A dieta, que pode ter se iniciado por acaso, faz com que esses animais contribuam para
a regeneração das florestas e para a disseminação e distribuição de várias plantas.
Embora alguns morcegos alimentem-se de frutas e outros, de insetos, a fama desses mamíferos
voadores está relacionada ao fato de sugarem sangue!

É verdade que os chamados morcegos vampiros existem. Mas se você acompanhar esta história
até o fim, verá que não há razões para ter medo. Longe da má reputação do Conde Drácula, esses animais são grandes parceiros da natureza.

Os biólogos acreditam que os primeiros morcegos alimentavam-se apenas de insetos.
Com o passar do tempo, aconteceram mudanças em algumas espécies: uns passaram a compor sua dieta apenas de frutas, enquanto outros, atraídos pelos insetos pousados nas flores,
acabaram utilizando-se do néctar, complementando, assim, o seu cardápio.

Hoje, estima-se que aproximadamente 250 espécies de morcegos dependem parcial ou totalmente das plantas como fonte de alimento. De alguma forma, as plantas também dependem dos morcegos. Afinal, os que se alimentam de frutas podem deixar cair sementes durante o transporte, fazendo com que a planta brote em um novo local. Já os que sugam o néctar das angiospermas - plantas produtoras de flores - enfiam a cabeça nas flores, carregando consigo o pólen. Ao pousarem em outra flor, deixam nela grãos de pólen que permitirão sua reprodução.

Para se ter uma idéia da importância dos morcegos, basta dizer que cerca de dois terços das angiospermas das florestas tropicais do mundo são polinizadas por eles. A dispersão das sementes também faz com que eles sejam os principais responsáveis pela regeneração de florestas degradadas. Mas é bom deixar claro que o benefício que os morcegos fazem às plantas não resulta de um esforço consciente de cooperação. Pelo contrário, o comportamento deles é conseqüência da procura por alimento e da luta com seus potenciais competidores (animais que também se alimentam do néctar) e com os herbívoros (animais que se alimentam da planta)."

Copilado de: Ciências Hoje para Crianças

Morcegos - Vamos conhece-los melhor para proteje-los sempre, mas lembre-se, morcegos são animais silvestres
Jamais tente pegar um morcego, nem vivo nem morto.

terça-feira, 19 de junho de 2012

10 maneiras de ajudar gatos e cachorros que vivem nas ruas




Você pode sim adotar um cão ou um gato abandonado. No entanto, existem outras formas dar uma mão para esses animais.

1. Doe ração, acessórios e remédios veterinários

Muitas ONGs estão superlotadas e não conseguem fundos para alimentar todos os animais, ficando com seu orçamento no vermelho na maioria dos meses. Por isso, doar ração todos os meses é um ótimo jeito de “adotar“ um cãozinho ou gato sem ter espaço dentro de casa. Um pacote de 20 quilos custa, em média, R$ 80. Pesou? Doe um pacote mês sim, mês não. Além disso, você também pode doar acessórios, como coleiras usadas, roupinhas e cobertores para as instituições. Remédios dentro do prazo de validade também são aceitos.

2. Siga e compartilhe no Facebook

Diversos animais conseguem lares através do compartilhamento e comoção gerada em redes sociais. Por isso, ajude a causa compartilhando as ações delas no seu Facebook. É uma forma de auxiliar sem gastar nada -apenas alguns segundos do seu dia.

3. Ajude com dinheiro

Se você pode contribuir com dinheiro, vez ou outra, faça uma doação através de depósito bancário para instituições de sua confiança. Vale, porém, acompanhar o trabalho da instituição, para ver se o dinheiro está sendo gasto de maneira consciente. Não há valor mínimo para doar.

4. Abra suas portas temporariamente

Muitas ONGs precisam de lares temporários, pois estão com seus espaços lotados para acolherem mais animais de rua. Por isso, se você quer ser um tutor temporário, precisará se inscrever em sites e passar por entrevistas e vistorias. Tenha em mente, porém, que você é o tutor temporário e que a qualquer momento o animal pode ir embora. Cabe lembrar também que muitos tutores temporários acabam se apegando aos animais e os adotando definitivamente.

5. Divulgue notícias de maus-tratos e de animais perdidos

Para que a criminalidade relacionada a animais diminua, a sociedade precisa ficar atenta e não deixar que pessoas que os maltratam saiam impunes. Fiscalizar através de redes sociais funciona. Você se lembra do caso da enfermeira, que em dezembro de 2011, agrediu um cãozinho da raça Yorkshire até a morte? Graças a postagens em redes sociais, o vídeo teve mais de 60 mil acessos em um único dia e ainda atingiu os Trending Topics (assuntos mais discutidos) do Twitter. Porém, a punição para esses casos ainda não é como os protetores dos animais gostariam que fossem: a enfermeira não foi presa, terá apenas de pagar cestas básicas ou prestar serviços à comunidade. Ao menos, graças às redes sociais, não ficou impune. Por isso, se você abraça a causa, compartilhe notícias de maus-tratos em sua rede e acompanhe o caso - não deixe que caia no esquecimento. Ah, compartilhar casos de animais perdidos também pode ajudar os animais a encontrarem os tutores novamente.

6. Adote um amigo

Em vez de comprar um animal, pense em adotar de ONGs e abrigos. A vantagem é que há cães e gatos de todas as idades, que se adaptarão a todos os perfis de tutores - desde os mais calmos aos mais agitados. Adotar os mais idosos traz outra vantagem: o temperamento dele não mudará, ideal para quem mora em apartamento e precisa de animais mais calmos.

7. Faça trabalho voluntário

Algumas instituições, como a Gatos do Campo de Santana, organizam dias para voluntários ajudarem, como Dia do carinho, Dia do banho, entre outros. Além disso, muitas ONGs precisam de voluntários fixos. Basta querer ajudar e se comprometer mensalmente.

8. Assine petições contra abusos

Ficou sabendo de uma nova petição que protegerá os animais? Entre no site, assine e divulgue entre sua rede de conhecidos. O Instituto Nina Rosa publicou uma lista de petições que precisam de assinaturas. Veja aqui.

9. Apadrinhe um animal

Você ama animais, mas não pode tê-los em casa por motivos diversos? Então, apadrinhe um. Diversas ONGs, instituições e associações oferecem essa opção. Funciona assim: você fica responsável por um animal específico, contribuindo em dinheiro para o bem-estar dele, até que ele seja adotado. Também pode visitar e levar muito carinho.

10. Socorra ao ver um animal doente na rua

Caso veja algum animal atropelado ou doente, preste socorro, levando a uma instituição ou a um hospital veterinário mais próximo. Muitos hospitais, ao saberem que o animal vive nas ruas, cobram um preço mais barato. Além disso, os animais de São Paulo estão prestes a ganhar um Hospital veterinário público. O projeto é do vereador Roberto Tripoli (PV) e já foi aprovado pelo prefeito Gilberto Kassab. Ficará localizado no bairro do Tatuapé, zona leste da cidade. Veja o que fazer caso encontre um animal de rua que precisa de ajuda:

· Após levar ao hospital, divulgue que você encontrou o animal, com cartazes pelas ruas e também em redes sociais. Deixe o cartaz em clínicas veterinárias próximas e pet shops.

· Se não encontrar os tutores e você não puder ficar com o animal, recorra a uma ONG ou a algum amigo ou parente.

5 Instituições, ONGs ou associações para ajudar

SOS Gatinho de Rua

Localizada em Brasília, a instituição ajuda 90 cães e 220 gatos. Aceita doações de ração, acessórios, medicamentos, camas, cobertores, comedores, material de construção e doação em dinheiro. É possível também apadrinhar animais e ser voluntário para visitas, escovação e banho. No site você encontra mais informações e também os animais disponíveis para adoção. 

Projeto Bicho de Rua

Localizado em Porto Alegre (RS), o Projeto Bicho de Rua foi criado por um grupo de amigos para promover o bem-estar animal. Oferece animais para adoção (cães, gatos, coelhos, cavalos, entre outros) e estimula a guarda responsável. Não possuem abrigo próprio. Funciona como uma Rede Solidária de apoio à causa, fazendo a divulgação de abrigos e indo atrás de recursos financeiros. Ou seja, captam recursos para comprar alimentos e pagar castrações e outras necessidades de ONGS cadastradas. Saiba mais em: www.bichoderua.org.br. Facebook: www.facebook.com/paginadobicho

Gatos do Parque

A Gatos do Parque é um grupo de protetores de gatos independentes de Fortaleza (CE). Além de doações em dinheiro para castrações, aceitam rações para adultos e filhotes, medicamentos diversos (vermífugos, vacinas, entre outros) e areia higiênica. Também precisam de lares temporários e/ou definitivos, pois não contam com abrigo próprio. Para ver os animais para adoção e ter mais informações, entre aqui. Facebook: http://www.facebook.com/gatosdoparque

Adote um Gatinho

A Adote um Gatinho é uma ONG com mais de 400 gatinhos abrigados, para adoção. Aceita todo tipo de doações: dinheiro, rações, remédios, cobertores, areia sanitária, caixa de transporte e tudo o que servir para gatinhos. Também cadastra voluntários para lares temporários e permite apadrinhamento dos animais, a partir de R$ 30 por mês. Caso você queira ser voluntária, também pode. Todo contato é feito pelo site: http://adoteumgatinho.org.br. Facebook: http://www.facebook.com/#!/adoteumgatinho

SOS Vida Animal

A SOS Vida Animal é uma ONG que trabalha na educação da comunidade, na cidade de Londrina, visando esclarecer à população em relação à guarda responsável de cães e gatos. Eventualmente, também animais de carga, como cavalos. Aceita doações de rações, acessórios e medicamentos, além de doações em dinheiro. Precisam de voluntários para lares temporários e padrinhos para os animais. A cada 15 dias, também realiza feira de adoções. Se você quiser ser um voluntário, a ONG aceita veterinários, adestradores, pessoas que topem passear com os animais e também participar das feiras e de banhos coletivos. Informações em www.sosvidaanimal.org.br e Facebook: www.facebook.com/sos.vidaanimal.

Fonte: WEBCÃES

Operação Anti Fofismo - Eu apoio!



"FOFISMO" - você sabe o que é? 

Corrente insidiosa de crença bem-estarista que começa a se infiltrar fortemente no imaginário da sociedade brasileira.
VACINE-SE. ACAUTELE-SE.
Seu mecanismo de contágio parece ser altamente viral, espalhando-se como fogo na palha, destruindo neurônios e queimando a capacidade de raciocínio dos desavisados.

- A sociedade brasileira, como um todo, parece estar finalmente acordando de sua sonolência moral e começando a perceber que animais tem direito à proteção legal, imprescindivelmente relacionada ao FATO de que todos temos direito à vida e à dignidade.
- O que seria um conquista, ou uma vitória pode facilmente __ na verdade já está __ se transformar na crença (errônea e medíocre) de que apenas CERTOS animais tem este direito.
- A maioria de nós __ seres humanos saudáveis, pelo menos __ ama cães e gatos e os trata com o respeito e carinho que merecem. Eu própria já acolhi e retirei das ruas cerca de 240 gatos e vários cães, que viveram comigo com dignidade até o fim de suas vidas naturais. Muitos deles convivem comigo até os dias de hoje, para minha grande alegria diária.

- ENTRETANTO, é preciso muita cautela para que esta "onda de ativismo" não se limite a estas 2 espécies de animais apenas, com exclusão de TODAS as demais formas de vida.
- Tenho visto indícios deste preocupante fenômeno se instalando nas redes sociais.

- E vou MAIS ALÉM: mesmo quando isto não é exatamente assim tão restrito, as pessoas, em sua maioria, parecem se preocupar apenas com os animais que consideram "fofinhos".
- Um bom exemplo disto são os coelhos: quando assassinados pela "indústria de peles" e transformados em "roupinhas", todos são unânimes em se unir a um único e grande protesto.

ENTRETANTO, ninguém parece e referir ou sequer comentar que a maior parte destes pobres animais é hoje ASSASSINADA para virar "comida".
Em janeiro passado, depois do Crueldade Nunca Mais aqui no Rio, que assumiu contornos de um palanque político, a maioria dos "responsáveis" resolveu se reunir logo a seguir em uma churrascaria.


- ISTO faz algum sentido?????? 

- Faz algum sentido acreditar que apenas animais considerados "bonitos", a partir da estética humana, tenham seu direito à vida assegurado e respeitado?
- Faz algum sentido acreditar que certas espécies tem direitos e outras não os tem?
- Faz algum sentido tratar alguns como "pets" __ a ponto de lhes retirar a condição nobre de animais, travestidos que se tornam de "bebês humanos" __ e relegar os demais à condições de "coisas", "propriedade" ou "mercadoria", de acordo com impressões pessoais, gostos pessoais, ou crenças pessoais?
- Faz sentido proteger coelhos dos perigos da "alta costura" e não protegê-los dos "chefs de cozinha"?
- Faz sentido reclamar do comércio de pele e não protestar e evitar o uso de "artefatos de couro"?
- Faz sentido protestar quando cães ou gatos são barbarizados nos laboratórios, e se calar quando são os porquinhos e ratinhos as vítimas desta "ciência" de séculos atrás?
- Faz algum sentido enlouquecer porque beagles são objeto destas mesmas experiências e se esquecer dos viralatinhas que são encaminhados diariamente por diversos CCZ para este TERROR?
- Faz algum sentido ser um árduo e comprometido defensor dos golfinhos e baleias, e se esquecer dos tubarões?


- Dizem que o melhor nome para o chamado "diabo" é o de IMPOSTOR.
Um criador de ilusões, amparado na vaidade e cegueira narcísica do homem.
- CUIDADO para não sucumbir a esta ótica tão parcial, sem amparo num mínimo de raciocínio lógico e coerência.
-Por exemplo, podemos e devemos defender os jumentinhos dos "planos" do atual governo de exportá-los para a China. Não porque sejam especiais, melhores ou diferentes dos bois e vaquinhas. Mas sim porque não podemos admitir que MAIS UMA espécie seja relegada a condição de "produto de consumo humano".

Em todo __ ou em nenhum __ animal, habita a mesma CENTELHA do SER.
Todos compartilham conosco o mesmo apego à vida.
Todos somos escravos do acaso e da determinação do DNA que nos constituiu no momento de nossa concepção.
Ninguém "teve méritos" para nascer assim ou assado.
Assim como ninguém nasceu marcado por um suposto "pecado original", tampouco alguém nasceu para ser devorado e explorado.
"Méritos", se o desejarmos,  podemos criar ao nosso longo de nossas vidas, se estivermos dispostos a uma constante reflexão e ação, que interroga os preceitos e preconceitos que nos foram instilados desde nossa vinda a este mundo de ilusão, onde a separação é o que se impõe à nossa percepção. Condicionamentos mentais à parte, partamos em busca da Verdade, o único instrumento de Libertação da mente limitada e aprisionada no espaço/tempo.
E eu insisto: esta jornada é absolutamente individual, sem guias, sacerdotes, mentores ou atravessadores.

Porque adotar um animal adulto?




Porque adotar um animal adulto?

No momento da adoção de um animal, as pessoas demonstram clara preferência pelos filhotes. Mas, adotar um cão adulto tem grandes vantagens. Mesmo quem já criou animais, costuma esquecer-se da fase de crescimento que sempre é muito trabalhosa e requer uma reserva de paciência que, às vezes, as pessoas já não possuem.
Na adoção de um animal adulto o trabalho é sempre menor, pois ele passará apenas por um período de adaptação à nova casa. Este período é quase sempre muito curto, pois o animal adulto que vem de um abrigo tem muita gratidão pelas pessoas que o recebem em seus lares e demonstrará essa gratidão claramente tornando-se, em muito pouco tempo, um companheiro fidelíssimo, obediente e muito carinhoso. Além disso, será um guarda como poucos, capaz de defender com a própria vida o seu novo lar e as pessoas que o acolheram.
Ao contrário do que muitos acreditam, o cão adulto, quando adotado, aceita muito facilmente a mudança em sua vida (que sempre será para melhor) e torna-se um animal muito alegre que, certamente, será o maior amigo de seu benfeitor.

VANTAGENS DE SE ADOTAR UM ANIMAL ADULTO

- É um animal mais tranqüilo, não late muito e não chora a noite;
- É mais obediente por ter uma capacidade de assimilação maior;
- É mais independente, no caso de ter que ficar sozinho algumas horas;
- Dificilmente destrói coisas dentro de casa;
- Aprende, com maior facilidade e mais rápido, a fazer as necessidades em um local adequado;
- Evacua menos que os filhotes (geralmente duas ou três vezes ao dia);
- Adapta-se rapidamente ao ambiente e às pessoas da casa, inclusive com crianças;
- Não requer a necessidade de três a quatro doses de vacina V8 (apenas manutenção anual);
- São mais atentos as chegadas de pessoas estranhas ao seu território e portanto defendem melhor a casa;
- Será eternamente grato àquele que o adotou sendo sempre um amigo fiel.

Fonte: http://www.apaab.org.br/Content/Noticias.aspx?id=23



segunda-feira, 18 de junho de 2012

Aves do Brasil - Sabiá Laranjeira



O Sabiá Laranjeira:

Ave símbolo do Brasil, o sabiá-laranjeira, também conhecido como sabiá-amarelo, sabiá-vermelho ou de peito-roxo é uma ave popular, citada por diversos poetas como o pássaro que canta na estação do amor ou seja, a primavera. Foi imortalizado na “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias, juntou-se oficialmente aos outros quatro símbolos nacionais – a bandeira, o hino, o brasão de armas e o selo, tendo a mesma importância deles na representação do Brasil em 3 de outubro de 2002, por decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o ornitólogo Johan Dalgas Frisch (mentor do decreto de 3 de outubro), são 12 as espécies de sabiás no Brasil, sendo que o pássaro assume outras denominações em regiões diferentes. Assim, ele tanto pode ser caraxué (Amazonas), sabiá-coca (Bahia), sabiá-laranja (Rio Grande do Sul) e ainda sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-ponga e sabiá-piranga em lugares diferentes.

No Brasil podem ser encontradas outras espécies de sabiá, tais como: sabiá-una, sabiá-barranco, sabiá-poca, sabiá-coleira, sabiá-do-banhado, sabiá-da-praia, sabiá-gongá, sabiá-do-campo entre outros. Embora, estas últimas quatro espécies não pertençam ao gênero Turdus e consequentemente a família Turdidae.
Características

Mede 25 centímetros de comprimento e pesa, o macho 68 gramas, a fêmea: 78 gramas. Tem plumagem parda, com exceção da região do ventre, destacada pela cor vermelho-ferrugem, levemente alaranjada, e bico amarelo-escuro.
É ave de canto muito apreciado, que se assemelha ao som de uma flauta. Canta principalmente ao alvorecer e à tarde. O canto serve para demarcar território e, no caso dos machos, para atrair a fêmea. A fêmea também canta, mas numa frequência bem menor que o macho.

O canto do sabiá-larajeira é parcialmente aprendido, havendo linhagens geográficas de tipos de canto, e se a ave conviver desde pequena com outras espécies, pode ser influenciada pelo canto delas e passar a ter um canto “impuro”.

Alimentação

Sua nutrição se compõe basicamente de insetos, larvas, minhocas, e frutas maduras, incluindo frutas cultivadas como o mamão, a laranja e o abacate. Come coquinhos de várias espécies de palmeiras e de espécies introduzidas, como o dendê. Cospe os caroços após cerca de 1 hora, contribuindo assim para a dispersão dessas palmeiras, comportamento apresentado também por outros sabiás. Ração de cachorro também atrai esta espécie, podendo servir de alimento em cidades grandes com menor disponibilidade de alimentos naturais. Aprecia os frutos do tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa).

Reprodução

Pode fazer seu ninho - uma tigela profunda de argila e folhas secas - em beirais de telhados. A construção de ninhos pode se tornar confusa em certas ocasiões: quando o local escolhido é formado por vãos entre numerosos suportes iguais de um telhado, o sabiá-laranjeira pode construir vários ninhos ao mesmo tempo, por confundir os vãos. Põe ovos verde-azulados com pintas roxas.

Macho e fêmea constroem o ninho juntos utilizando gravetos, fibras vegetais e barro, onde a fêmea coloca de 3 a 4 ovos, de coloração esverdeada com pintas cor de ferrugem. O período de incubação dura em torno de 14 dias.

Hábitos

É comum em bordas de florestas, parques, quintais e áreas urbanas arborizadas. Vive solitário ou aos pares, pulando no chão. Em regiões mais secas é, de certa forma, restrito a áreas próximas à água.

É uma ave que convive bem com ambientes modificados pelo homem, seja no campo ou na cidade, desde que tenha oportunidades de encontrar abrigo e alimento.

Na natureza, é encontrado em casais e grupos familiares quando em processo de criação. É uma ave de ambientes abertos, preferindo viver em bordas de matas, pomares, capoeiras, entorno de estradas, praças e quintais, sempre por perto de água abundante. É um pássaro territorial: demarca uma área geográfica quando está em processo de reprodução e não aceita a presença de outras aves da espécie. Começa a cantar antes mesmo de clarear o dia. O sabiá-laranjeira vive em torno de 30 anos.

Distribuição Geográfica

Presente do Maranhão ao Rio Grande do Sul, é o sabiá mais conhecido do Sudeste, sendo menos numeroso no Nordeste. Migra para regiões mais quentes no inverno. Encontrado também na Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. 


Um exemplo de canto do Sabiá Laranjeira - O "canto piedade"

Animais do Brasil - Onça Pintada



CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Panthera
Espécie: P. onca


INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

A onça pintada é uma espécie carnívora e alimenta-se, principalmente, de capivaras, serpentes, coelhos, veados, antas e outros mamíferos de pequeno porte. Come também peixes que ela mesma captura em rios, pois possui a capacidade de nadar

O acasalamento da onça pintada ocorre em qualquer época do ano e a fêmea costuma gerar de 1 a 4 filhotes por ano. Quando nasce, o filhote costuma pesar 1 kg aproximadamente.

Esta espécie mamífera habita uma vasta região que vai do sul dos Estados Unidos até a Argentina. Esta presente em grande quantidade nas matas e florestas tropicais do Brasil.

Possui mandíbulas muito fortes e, por isso, atacam suas vítimas mordendo na região do crânio

O animal macho atinge a maturidade sexual por volta dos 3 anos, enquanto a fêmea alcança com apenas 2 anos.

A expectativa de vida desta espécie (vivendo de forma selvagem) é de 12 anos aproximadamente. Em cativeiro, a onça pintada pode passar de 20 anos.

Para caçar, as onças preferem o período da noite.


CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:

Período de gestação: 95 a 110 dias
Comprimento: em média 1,80 m (macho) e 1,40 m (fêmea)
Peso:  aproximadamente 100 kg
Cor: mesclada de amarelo, preto e branco
Altura: aproximadamente 80 cm

Salvem a Floresta Amazônica



Por volta de 40% da floresta amazônica desaparecerá antes de 2050 se nada for feito para impedir sua destruição, não apenas em terras públicas mas também privadas, afirmam os autores de um estudo que será publicado na edição de quinta-feira da revista britânica Nature.
A proteção das reservas naturais públicas não bastará para proteger do desmatamento a parte brasileira da Amazônia, dada a extensão atual do rebanho e do cultivo de soja nesta região, que conduz, entre outras coisas, à construção de estradas, destacam os cientistas.
Segundo o principal autor do estudo, Britaldo Silveira Soares Filho, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), se o desmatamento descontrolado prosseguir, seis bacias hidrográficas da Amazônia perderão pelo menos dois terços da camada florestal.
Além disso, 25% das 382 espécies endêmicas de mamíferos perderão mais de 40% de seu habitat, concluíram por meio de um programa de computador.
Além de criar parques públicos de preservação ambiental, afirmam os autores do estudo, é necessário obrigar os agricultores a gerenciar suas explorações respeitando técnicas de desenvolvimento sustentável, inclusive com a aplicação de multas financeiras contra os resistentes.
"A rede de áreas protegidas da bacia do Amazonas pode permitir proteger uma grande parte da diversidade da região em termos de mamíferos, mas não impedirá o empobrecimento das bacias hidrográficas e das eco-regiões", concluem os autores do estudo. O documento pede a extensão destas zonas para evitar a degradação dos ecossistemas regionais da floresta tropical, como já acontece em outros locais do trópico.


domingo, 17 de junho de 2012

Dois exemplos de amor à Natureza e aos animais

Hoje eu trago aqui dois vídeos que mostram verdadeiros exemplos de amor das pessoas para com os animais.
No primeiro, banhistas salvam um grupo de 20 a 30 golfinhos encalhados na Prainha, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro:


E nesse outro vídeo, a coragem e a bravura de um homem ao salvar um tubarão que estava encalhado numa praia (provavelmente não no Brasil) e devolvê-lo ao mar:


... Não seria qualquer um que se arriscaria para fazer essa boa ação. Dá pra notar que o homem é apenas um banhista inexperiente para esse tipo de situação e corria o risco de ser mordido e/ou até sair seriamente ferido, mas nessa hora o amor pela Natureza e pelos animais falou mais alto e venceu qualquer medo. Muito bonito o que este rapaz  fez!

Tá aí! Bonitos gestos, tanto dos banhistas para com os golfinhos, quanto ao do rapaz para com o tubarão de devolvê-los imediatamente ao mar. Isso demonstrou respeito e amor pela Natureza.

Parabéns! Graças a Deus ainda existe ser humano que tem amor à Natureza e que não tem medo nem a  vergonha de, ao ver o sofrimento de um animal, dizer: "Eu me importo!"

Deus seja louvado por existirem pessoas assim!

Campanha "Xixi no Banho" - SOS Mata Atlântica



SOS Mata Atlântica (Xixi no Banho). Parece besteira, engraçado, mas é muito importante:
A campanha "Xixi no Banho" tem por objetivo levar o público a pensar sobre a necessidade de se economizar água de uma forma mais divertida e descontraída.

Lendo assim você pode achar engraçado ou  até mesmo achar besteira, mas eles mostram que não. Cada habitante do Sudeste gasta, em média, 360l d'água por dia, 80% disso no banheiro, somando torneira, descarga e chuveiro. Muito, né?

A idéia é mobilizar as pessoas para a preservação do meio ambiente e mostrar que uma descarga evitada por dia, resulta na economia de 4.380 litros de água potável por ano.

Em período de crise financeira, em que se ouve muito ‘não’ para tudo, este ano quisemos levar o ‘sim’ para o cotidiano das pessoas, incentivando que todos façam xixi no banho. O meio ambiente agradece a quantidade de água poupada em cada descarga, que chega a 12 litros. Uma descarga por dia corresponde a 4.380 litros de água por ano - ressalta Mário Mantovani, diretor da Fundação SOS Mata Atlântica

Somente em São Paulo poderia ser economizado mais de 1.500 litros de água por segundo. Uma informação importante para aqueles que têm dúvida se é uma prática higiênica: o xixi é composto 95% de água e 5% de outras substâncias como uréia e sal.

Quem não faz nada pelo meio ambiente pode fazer xixi no banho. É um jeito divertido de o brasileiro participar, falou um dos líderes da campanha, Mário Montovani, da SOS Mata Atlântica."

Mais informações sobre essa matéria e sobre a campanha, no Site da SOS Mata Atlântica.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

16 de junho é dia internacional das tartarugas marinhas



O dia internacional das tartarugas marinhas é celebrado em 16 de junho, em homenagem ao nascimento do Dr. Archie Carr. Na década de 50, ele começou a trabalhar na conservação das tartarugas marinhas em Tortuguero, na Costa Rica, e se tornou um dos mais importantes pesquisadores da área. Através de seus estudos e escritos, é responsável por grande parte do que se conhece sobre a biologia e o ciclo de vida destes animais.

O “pai” das tartarugas marinhas criou em 1959 o Caribbean Conservation Corporation (agora Sea Turtle Conservancy), o mais antigo grupo de pesquisa e conservação de tartarugas marinhas do mundo. Para os conservacionistas, Carr foi um dos grandes heróis do século XX, considerado pioneiro biólogo, ecologista e escritor da Natureza por ter colocado em prática uma campanha internacional para proteger as espécies de tartarugas marinhas pelo mundo, que se tornou modelo para outras que se seguiram. Seu bom humor, além de sua obra original e pioneira referenciada em todo o mundo, é uma das características lembradas por aqueles que o conheceram e o consideram um biólogo carismático e moderno.

Em seu livro The Windward Road: Adventures of a Naturalist on Remote Caribbean Shores (1956), chamou pela primeira vez a atenção internacional para a difícil situação a que estavam expostas as tartarugas marinhas. Vários grupos pelo mundo promovem no dia de seu nascimento atividades para favorecer a divulgação do conhecimento sobre a conservação dessas espécies.

Estudiosos ressaltam de seu trabalho, além do pioneirismo, os esforços de desenvolvimento da Ciência, de pesquisa e conservação, em 50 anos de carreira, que refletem a evolução da tradição naturalista. Doutor em zoologia pela Universidade da Flórida, em 1937, Carr permaneceu como professor da Universidade até o fim da vida. Predomina em sua obra a taxionomia (classificação sistemática de plantas e animais). Ele descreveu inúmeras espécies e subespécies desconhecidas, e entre 1945 e 1949, ensinou biologia em Honduras, o que deu a ele a oportunidade de estudar a vida selvagem da América Central – e de encontrar as tartarugas marinhas, que se tornaram o trabalho de sua vida.

“Desde um ponto de vista conservacionista, talvez sua maior descoberta tenha sido o fato de que a praia chamada Tortuguero, na Costa Rica, é o mais importante local de desova da tartaruga verde (Chelonia mydas) de todo o hemisfério ocidental”, comenta Frederick Rowe Davis, no livro The Man Who Saved Sea Turtles: Archie Carr and the Origins of Conservation Biology (2007). Carr constatou que as fêmeas de tartaruga verde viajavam por todo o Caribe e retornavam para desovar em Tortuguero. Ao proteger uma praia, Carr demonstrou como é possível salvar da extinção uma população inteira. Através da Caribbean Conservation Corporation foi reconhecido como maior autoridade em tartarugas marinhas do mundo. Estudos subsequentes na África oriental, Papua Nova Guiné, Austrália e inúmeras outras localidades, popularizaram sua mensagem de cooperação para a conservação desses animais ameaçados de extinção.

Dr. Archie Carr escreveu 10 livros sobre a natureza, entre eles dois que foram fundamentais e de grande aceitação, segundo Davis, para a disseminação da mensagem conservacionista para as massas: o de 56, The Windward Road, e outro em 64, Ulendo: Travels of a Naturalist In and Out of Africa. Para Davis, autor do livro que evidencia o trabalho consagrado do pesquisador, o Dr. Carr conseguiu com seu jeito amigável e nada ameaçador interagir com pescadores locais e com caçadores de tartarugas marinhas, além de construir alianças significativas com governos e apoiadores para a conservação desses animais pré-históricos. Seus estudos e escritos permanecem atuais até hoje.


Fonte: Projeto TAMAR

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ilha Grande, um paraíso ecológico




A Ilha Grande é um lugar mágico, repleto de belezas naturais, situado no Município de Angra dos Reis. 
No passado, esta bela ilha, foi invadida e atacada por piratas, serviu de rota para o tráfico de escravos, se tornou abrigo de um lazareto, da Colônia Penal Cândi­do Mendes e foi palco de muitas outras histórias interessantes.



Em 2007 a Ilha Grande foi eleita uma das Maravilhas do Rio de Janeiro e ficou em 2º lugar, perdendo apenas para o Pão de Açúcar.

A Ilha Grande possui 193 km2 e mais de 100 praias de águas verdes-azuladas, vegetação exuberante formada pela mata atlântica, trilhas cheias de aventuras, animais silvestres, clima tropical o ano inteiro e povo acolhedor.
Um lugar onde você fará passeios de barco inesquecíveis, mergulhos em grutas e lugares repletos de vida marinha, conhecerá praias semi-desertas, tomará banho em cachoeiras de águas cristalinas e fará muitos amigos. 



Um recanto perfeito para toda a família.

O local de maior estrutura turística é a Vila do Abraão, considerada a "capital da ilha". Nesta localidade encontram-se o maior número de moradores, pousadas, restaurantes, barcos para passeios e translados, operadoras de mergulho e guias de trilhas.



Dentre as muitas surpresas que você poderá ter na Ilha Grande, também está a possibilidade de encontrar golfinhos, tartarugas marinhas e saguis.

Para os amantes do esporte, a Ilha Grande oferece o canyoning (rapel na cachoeira da Feiticeira); o trekking (caminhada); esportes aquáticos como o remo, o esqui-aquático e wekeboard; o surf (praias de Lopes Mendes e Aventureiro) e o mergulho (profundidade e snorkeling).



Os principais lugares e praias da ilha são: Provetá, Araçatiba, Bananal, Enseada das Estrelas, Sítio Forte, praia Vermelha, Palmas, Dois Rios, Lopes Mendes, Aventureiro, Matariz, Parnaioca, Caxadaço, Lagoa Azul, Japariz, praia da Longa, Ilha de Jorge Grego e Lagoa Verde.



Então, está esperando o que para conhecer este paraíso ecológico?

Mais informações em: http://www.ilhagrande.org/Ilha-Grande-Portal

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O que eu tenho a dizer pra vocês sobre a Ilha Grande é que já fui várias vezes e recomendo a qualquer um!

Além da paz e da beleza exuberante da ilha, o povo é bastante simpático e acolhedor, por isso digo que é impossível ir na Ilha Grande sem fazer amizades por lá.
Você pode chegar nas praias seguindo pelas trilhas ou de barco.
No lado norte da ilha, as praias são mais tranquilas, de águas mais calmas. No lado sul (que é mar aberto) têm muitas praias de ondas oceânicas, dentre elas, a de Lopes Mendes, que é uma das mais belas e mais procuradas da ilha, no que recomendo que não vá na Ilha Grande sem conhecer essa praia; ela tem ondas oceânicas, porém é rasa e não oferece perigos.
A Ilha Grande é frequentada por turistas do mundo inteiro. Agora na hora de vir embora... háááá, meu amigo... segura a emoção, porque dá até vontade de chorar, você olhando do barco o que você está deixando para trás, as amizades que você fez por lá e o mar como se estivesse se despedindo, mas uma coisa eu garanto pra vocês: É impossível visitar a Ilha Grande sem lá voltar!

Bom, faz uns doze anos que não vou à esse paraíso, mas este ano, se Deus quiser, assim que esse friozinho for passando, voltarei a visitar esta Maravilha da Mãe Natureza. Não vejo a hora de lá chegar outra vez.

Um forte abraço!

Márcio da Silva Souza

Rodeio - "Esporte" de Covardes



Não Existe Rodeio Sem Crueldade: Os abusos e maus-tratos praticados contra os animais são confirmados através de material escrito (pareceres técnicos, decisões judiciais), fotografados e filmados (DVDs).
Se não houvesse junto um show de música para atrair a platéia "desconscientizada", só os sádicos compareceriam para a parte da carnificina.


Nenhum Animal Salta e Corcoveia Sem o Uso do Sedém


Apesar da origem norte-americana, até mesmo por lá esta prática não tem sido considerada cultural, havendo, inclusive, cerca de 15 cidades que já proíbem essas práticas em seu território, entre elas Fort Wayne (Indiana) e Pasadena (Califórnia). Aqui no Brasil, diferentemente do que dito por muitos, a prática do rodeio nada tem de cultural, tratando-se de uma cópia do modelo norte-americano.
Os animais utilizados nas práticas de rodeios sofrem flagrantes maus-tratos, podendo-se rebater facilmente qualquer argumentação contrária, tendo-se em vista que existem diversos laudos oficiais atestando o sofrimento e maus-tratos aos animais utilizados em variadas práticas, destacando-se os laudos emitidos pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP e do Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro.



Temos ainda as argumentações dos organizadores de rodeios, as quais rebatemos brevemente a seguir:

- Sedém não causa dor, apenas cócegas: o sedém, ao comprimir a região dos vazios do animal, provoca dor, porque nessa região existem órgãos como parte dos intestinos, bem como a região do prepúcio, onde se aloja o pênis do animal. Portanto, o ato do animal corcovear é a comprovação de sua dor e estresse, fazendo com que instintivamente tente se livrar de todos os apetrechos que lhes colocam;

- O animal trabalha apenas por 8 segundos: 8 segundos é o tempo que o peão deve permanecer no dorso do animal, porém deve-se lembrar que o sedém é colocado e comprimido tempos antes do animal ser colocado na arena (ainda no brete) e também tempos depois da montaria. Além disso, há declarações de peões de que treinam de 6 a 8 horas diárias, portanto, todo este tempo o animal estará sendo maltratado.




"Uma prova de que o ser-humano é FDP é o rodeio, o que é o rodeio? Falam que  é um esporte, aí você joga na arena um animal estúpido...
O que me revolta é que eles colocam embaixo desse animal estúpido, um boi." (Danilo Gentili)