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segunda-feira, 29 de abril de 2013

O CURIANGO



Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Caprimulgiformes
Família: Caprimulgidae

Curiango ou bacurau é o nome popular de várias espécies
de aves da família dos Caprimulgídeos, com 14 gêneros
e muitas espécies. São aves de hábitos noturnos, de asas
longas e pernas curtas, que fazem o ninho perto do solo e
que se alimentam de insetos. Sua plumagem é acinzenta-
da e seu canto é um grito penetrante e repetido durantes horas pela noite.

Um pouco sapo, um pouco andorinha:

Esta ave é conhecida por vários nomes: engole vento, porque come insetos em vôo; cabeça de cabra, porque os pastores acreditavam que ela mamava o leite de suas cabras; sapo-voador, por causa de seu estranho formato e cor. Sua plumagem é marrom-acinzentada com listras castanho-claras e marrons, e serve como excelente camuflagem nos campos áridos onde ela vive. Durante o inverno, esta ave migratória troca o sul da Europa, norte da África e a Ásia pela Índia e o sul do Saara. Rápido e vivaz como uma andorinha, o curiango dorme de dia e sai à caça de alimentos no fim da tarde. Come um grande número de insetos, inclusive mariposas grandes e, quando fica satisfeito, faz uma pausa para digerir o alimento. Voando, é um verdadeiro acrobata.
Na época do acasalamento, os machos ficam ciumentos e irritáveis. O curiango não faz ninho: a fêmea põe os ovos em campo aberto e os choca sozinha. Os filhotes permanecem com os pais durante um mês.
Para alimentá-los, os pais regurgitam-lhes, na boca aberta, uma papa de insetos.

Características:
Ovos: 2 de cada vez
Cria: 2 por ano
Período de incubação: 17 dias

PÁSSAROS DO BRASIL - O SERINGUEIRO (Lipaugus vociferans)



Família: Cotingidae

Ordem: Passeriformes

Distribuição: Toda a Amazônia brasileira e também em florestas residuais que vão de Pernambuco ao Espírito Santo. Além disso, é encontrado nas Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.

Habitat: No estrato médio de florestas altas, tanto de terra firme quanto de várzea. Raramente eles vão até as bordas.

Alimentação: Principalmente de frutos e, eventualmente, de insetos.

Reprodução: Seu ninho é feito em uma forquilha de galho, com pequena plataforma de gravetos, muito rala. Põe apenas um ovo, verde-escuro. A incubação tem média de 26 dias.

Na região amazônica esta ave é chamada de fri-frió ou tropeiro. Mas além desses nomes, é também conhecida no Brasil por cricrió, cricrió-seringueiro, namorador, poaieiro, há-wi-já e wissiá (ambos indígenas), e por aí vai. Uma coisa é certa: de longe, tem a fama de ser a mais barulhenta das espécies da Amazônia. 

A voz, em fortíssima sequência de quatro ou cinco sílabas, serve inclusive de alerta. O fri-frió é o primeiro a "gritar" dando sinal de presença estranha. Um canto que se ouve a distância e em qualquer região da amazônia. Por isso, quem ouve uma vez não se esquece e o trinado deste namorador já é igual a "estou na amazônia".

E olha que ela não passa de 25 centímetros de comprimento. Apesar do som, é muito difícil de ser avistado, pois sua plumagem se confunde com a da mata. De natureza solitária, só costuma mudar de hábito no período reprodutivo. É quando os machos, em grupos de 4 a 10 indivíduos, se exibem para as fêmeas. Visualmente, tem o porte de um sabiá grande.

DEIXEM NOSSO VERDE SEMPRE VERDE! DEIXEM NOSSO ÍNDIO TER SEU CHÃO!



Selva não se vende! Selva se defende!

Por volta de 40% da floresta amazônica desaparecerá antes de 2050 se nada for feito para impedir sua destruição, não apenas em terras públicas mas também privadas, afirmam os autores de um estudo que será publicado na edição de quinta-feira da revista britânica Nature.

A proteção das reservas naturais públicas não bastará para proteger do desmatamento a parte brasileira da Amazônia, dada a extensão atual do rebanho e do cultivo de soja nesta região, que conduz, entre outras coisas, à construção de estradas, destacam os cientistas.

Segundo o principal autor do estudo, Britaldo Silveira Soares Filho, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), se o desmatamento descontrolado prosseguir, seis bacias hidrográficas da Amazônia perderão pelo menos dois terços da camada florestal.

Além disso, 25% das 382 espécies endêmicas de mamíferos perderão mais de 40% de seu habitat, concluíram por meio de um programa de computador.

Além de criar parques públicos de preservação ambiental, afirmam os autores do estudo, é necessário obrigar os agricultores a gerenciar suas explorações respeitando técnicas de desenvolvimento sustentável, inclusive com a aplicação de multas financeiras contra os resistentes.

"A rede de áreas protegidas da bacia do Amazonas pode permitir proteger uma grande parte da diversidade da região em termos de mamíferos, mas não impedirá o empobrecimento das bacias hidrográficas e das eco-regiões", concluem os autores do estudo. O documento pede a extensão destas zonas para evitar a degradação dos ecossistemas regionais da floresta tropical, como já acontece em outros locais do trópico.

SAPO CURURU (Rhinella marina)



O nome "cururu" é originário da língua tupi, onde kuru'ru é a designação popular dada aos grandes sapos do gênero Rhinella. No Brasil, também é conhecido como sapo-jururu, xué-guaçu, xué-açu, aguá e sapo-gigante. Há outras espécies de sapo que são conhecidas como "cururu" no Brasil, como o Rhinella schneideri (ou Bufo paracnemis) e o Rhinella icterica.
Rhinella marina (antigamente chamado de Bufo marinus), conhecido como sapo-cururu, sapo-boi ou cururu, é um sapo nativo das Américas Central e do Sul. Pertence ao gênero Rhinella, que inclui centenas de espécies de sapos diferentes, distribuídas principalmente pelo Brasil.
É um animal fértil devido ao grande número de ovos postos pelas fêmeas. Seu sucesso reprodutivo deve-se também, em parte, à variedade de alimentos que podem constituir a sua dieta, incomum entre os anuros, e que tanto inclui materiais vivos como mortos. Em geral, os adultos atingem de 10 a 15 centímetros de comprimento. O maior exemplar da espécie de que se tem notícia media 38 centímetros do focinho à cloaca e pesava 2,65 quilogramas.
O sapo-cururu possui grandes glândulas de veneno. Tanto os adultos como os girinos são altamente tóxicos quando ingeridos. Por causa do apetite voraz, foi introduzido em várias regiões do Oceano Pacífico e dos arquipélagos caribenhos como método de controle biológico de pragas, nomeadamente na Austrália, em 1935. Em inglês é conhecido como Cane Toad e, em espanhol, como Sapo de Caña ("sapo-da-cana" em ambas as línguas) por ter sido comumente usado no controle de pragas da cana-de-açúcar.

Comportamento:

Muitos sapos podem identificar as presas pelo movimento. O cururu é capaz também de localizar seu alimento através do olfato. Ele não se limita a caçar e pode comer plantas, restos orgânicos, ração para cães e resíduos doméstico, além da alimentação normal composta de pequenos vertebrados e invertebrados, sendo uma das poucas espécies onívoras de sapos. Os sapos-cururus são capazes de inflar os pulmões para parecerem maiores do que realmente são diante de predadores.
O sapo-cururu é mais ativo durante a noite e pode viver longe da água, procurando-a somente para se reproduzir. O antigo nome científico Bufo marinus sugere uma ligação com a vida marinha, entretanto essa ligação não existe. Os adultos são totalmente terrestres, aventurando-se em água doce somente para se reproduzir, e os girinos são encontrados somente em concentrações salinas correspondentes a 15% da da água do mar. Não habitam as pradarias, evitando em geral as áreas de florestas. Isso inibe a disseminação em muitas das regiões em que foram introduzidos.

ABELHA AFRICANA (Apis mellifera)



Reino: Animalia
Phyllum: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Hymenoptera
Família: Apidae
Apis mellifera Lepeletier
Nomes comuns (português): 
abelha 
abelha-africana 
africanizada 

As abelhas africanizadas são poliíbridos resultantes dos cruzamentos entre as abelhas-africanas Apis mellifera scutellata , anteriormente classificadas como Apis mellifera adansonii (Latreille, 1804), e as raças européias Apis mellifera mellifera (Linnaeus, 1758), Apis mellifera ligustica (Spinola, 1806), Apis mellifera carnica (Pollmann, 1879), Apis mellifera caucasica (Gorbachev, 1916)], que foram introduzidas na América antes da chegada das africanas em 1956, predominando, nestes poliíbridos, as características morfológicas e comportamentais das africanas.

Manejo:

Atualmente muitos apicultores preferem as abelhas africanas por serem consideradas mais resistentes às pragas, pois sua morfologia dificultaria a fixação da praga da varroa por exemplo. Alguns estudos apontam para a resistência das africanas a certas doenças mas não são conclusivos, e não está comprovado que esta resistência justifique a agressividade do plantel.
As africanizadas são indicadas para a produção de mel e própolis, por serem mais propolizadoras: o que antes era visto como desvantagem passou a interessar, pelo aumento do mercado da própolis. Porém, as melhores produtoras de própolis ainda são as abelhas caucasianas, que têm melhor desempenho na coleta de matéria prima de muito melhor qualidade.
A abelha africana ou africanizada em si não impede os trabalhos apícolas, mas os coloca em um patamar de manejo mais difícil e proibitivo para o pequeno investidor ou para aquele que não dispõe de mão de obra especializada. A apicultura com africanas, dada a agressividade dessas abelhas, não pode subsistir como atividade não profissional, pois os riscos e dificuldades de manejo são incompatíveis com a apicultura de lazer.
Alguns argumentam que todas as espécies de abelhas - africanas, africanizadas ou europeias - são igualmente afetadas pelas mesmas enfermidades, e que, quando os estudos e observações de pesquisadores afirmam resistência das africanas o fazem porque, em geral, observam apenas a existência (ou não) de atividade nas colmeias, pois não é possível fazer uma inspeção minuciosa em todo o apiário. Quando o apicultor de europeias relata um caso de alguma doença nas abelhas, é porque ele pode vistoriar minuciosamente a totalidade de suas colônias e antecipar os tratamentos. Alguns apicultores mantêm suas abelhas "europeizadas", já que a relação custo-beneficio é compensadora, principalmente pela mansidão das mesmas.
Outros, consideram que a abelha africanizada se adapta melhor ao ambiente tropical do que a europeia, além de ser melhor produtora de mel e também relativamente resistente a pragas e doenças. Atualmente, qualquer rainha europeia importada , já fecundada por zangões europeus, virá a ser substituída por uma de suas filhas, que, em 90% dos casos, será fecundada por zangões africanizados.

O mel:

O mel brasileiro, considerado de excelente qualidade e isento de produtos tóxicos, vem ampliando o seu mercado no exterior. O Piauí hoje é um dos principais polos apícolas do país. Parte do sucesso do mel brasileiro se deve a um desastre ocorrido em 1957, quando abelhas africanas escaparam de um laboratório e se espalharam pelo país. Embora mais agressivas, as abelhas africanizadas, resultado do cruzamento entre as africanas e as européias, são bem mais produtivas.

O INHAMBU CHITÃO (Crypturellus tataupa)



O inhambu-chitão ou chintã é uma ave tinamiforme da família Tinamidae.

Possui tamanho intermediário (21 cm), entre o inhambu-xororó (o menor do gênero) e o inhambuguaçu. O macho é um pouco menor que a fêmea. O colorido do dorso é bruno castanho, cabeça e pescoço são cinza escuro, garganta e o meio da barriga cinza-azulado; o resto do lado inferior cinzento, os lados da barriga e coberteiras inferiores da cauda pretas com orlas esbranquiçadas.

O bico é vermelho e as pernas roxas. É conhecido por pé-roxo, chitão, bico de lacre e codorninha (Vale do Ribeira/SP). Apresenta raças geográficas ao longo de sua distribuição na América do Sul. 

O nome chintã ou chitão, vem do desenho críptico das penas traseiras, que no imaginário dos nossos antigos caboclos, se assemelhava ao colorido de um “pano de chita”.

Curiosidades:

O inhambu-chitão ou chintã foi imortalizado na composição de Athos Campos e Serrinha, nas vozes de Tonico e Tinoco. Dando inspiração e origem ao nome da dupla Chitãozinho e Xororó.

"Eu não troco o meu ranchinho marradinho de cipó
Pruma casa na cidade, nem que seja bangalô
Eu moro lá no deserto, sem vizinho, eu vivo só
Só me alegra quando pia lá pra aqueles cafundó

É o inhambu-chitão e o xororó
É o inhambu-chitão e o xororó"...

JOÃO-TENENÉM (Synallaxis spixi)



O joão-teneném é um passeriforme da família Furnariidae. Conhecido também como bentereré, bentererê, joão-tiriri e sete-panelinha.

Com distribuição de Minas Gerais e Espírito Santo até o Rio Grande do Sul. Encontrado também no Paraguai, Uruguai e Argentina, com apenas 16 centímetros e pesando 14 gramas, o joão-teneném é bem simpático. Possui cor ferrugem no alto da cabeça e nas asas; sua cauda é comprida, graduada com cor amarronzada. As bases das penas cinzentas da garganta são pretas. As costas e partes inferiores do corpo são pardo-oliváceas. O joão-teneném jovem não tem a cor ferrugem na cabeça e nas asas.

É facilmente reconhecido pelo seu canto - “bentereré, bentereré…”, lembrando “joão-teneném”, emitida várias vezes.
Habita campos e áreas arbustivas, bordas de florestas, campos de altitude e áreas próximas a habitações. Costuma pular ou esgueirar-se em meio à vegetação mais densa, empoleirando-se em locais abertos apenas para cantar.

PITON BOLA (Python Regius)



Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Pythonidae
Género: Python
Espécie: Python Regius
Nome comum: Pitão Bola

Distribuição:

Espécie endémica do continente Africano. Esta espécie é a mais pequena pitão do continente Africano e a mais popular como animal de estimação.

Tamanho em adulto:

Em adulto, as fêmeas raramente ultrapassam 1 metro de comprimento, sendo que por vezes poderão chegar a 1,20m. Os machos atingem entre 80 e 90cm de comprimento. As fêmeas ficam sempre mais robustas do que os machos.

São animais normalmente dóceis. Esta espécie é talvez das espécies onde se podem ver mais mutações. A mutação original, é um padrão em tons de castanho escuro e preto com a barriga branca. No entanto há mutações que vão deste o totalmente branco-neve, até ao quase totalmente preto, passando por cores como o amarelo, prateado, caramelo, com um padrão mais carregado, ou com riscas finas quase inexistentes, ou até mesmo sem padrão algum.

Tal como uma grande parte das serpentes, duram à volta de 20 anos.

Papel no ecossistema:

Como a maioria das espécies peçonhentas ou não, fazem um grande trabalho no ecossistema, evitando a formação da alto popuçação de ratos.

AMARGA, MAS RESOLVE!



A jurubeba (Solanum paniculatum L), é uma planta medicinal de sabor amargo, comum em quase todo o Brasil.
A infusão do seu caule e da sua raiz em álcool de cana (cachaça) é popularmente utilizada como aperitivo e como digestivo, como a conhecida Jurubeba Leão do Norte [1].
A medicina popular recomenda o seu chá como tônico cardiovascular, estimulante do apetite, do fígado (colagogo) e do baço, contra problemas da digestão, diurética, hipoglicemiante, antianêmica, febrífuga e cicatrizante.
Há casos de utilizações da Jurubeba em tratamento de afecções da pele, como a acne.

Diurética, desobstruente tônico, anti-inflamatória. 
Emprega-se popularmente com bom resultado para combater 
as icterícias, cistites, febres intermitentes, prisão de ventre e 
as inflamações do baço(suco dos frutos). Externamente empregam-se 
as folhas amassadas sobre machucados. A raiz é indicada nas dispepsias
atônicas e na diabetes. Desobstruente do fígado.
Usado em poções afrodisíacas.

O CONDOR DOS ANDES (Vultur gryphus)



O condor-dos-Andes é uma das maiores aves voadoras do mundo. A envergadura de suas asas ultrapassa os três metros. Mede 1,1 metro de comprimento e pode pesar até 12 quilos. Sua plumagem é negra, exceto por um colar de plumagens e as pontas das asas, que são brancas. A cabeça não apresenta penas e é avermelhada (o macho apresenta uma crista no topo da cabeça).

É encontrado nas Cordilheiras dos Andes, na Venezuela, Terra do Fogo, Peru e Chile. Há indícios da presença do condor-dos-andes no Brasil, nos estados do Mato Grosso e Paraná. O condor costuma habitar a encosta de grandes montanhas, em altitudes superiores a cinco mil metros. Para atingir essa altura, utiliza-se de correntes de ar quente ascendentes, economizando, assim, energia durante o voo. 

Alimenta-se de carniça de grandes mamíferos e de animais marinhos, como focas e tartarugas-marinhas.

Durante a reprodução, o casal procura um local em paredões e áreas escarpadas para nidificar. A fêmea bota um único ovo, que é incubado por um período de 60 dias. O filhote só se torna adulto após os seis anos de idade – essa “lentidão” faz com que um casal se reproduza poucas vezes durante a vida, o que torna a espécie suscetível aos impactos das ações do homem.

É uma espécie ameaçada de extinção, mas alguns programas de reprodução em cativeiro e reintrodução na natureza têm conseguido bons resultados.

AVES MARINHAS - A FRAGATA (Fregata magnificens)



A fragata-comum ou tesourão é uma ave Pelecaniformes da família Fregatidae.

A fragata-comum tem cerca de um metro de comprimento e mais de dois de envergadura, pesa apenas 1,5 kg. É a ave com maior superfície de asa por unidade de peso. O macho é preto e distingue-se por um saco gular vermelho. A fêmea é menor, tem cabeça anegrada e peito branco. Os juvenis têm cabeça branca.

Apenas um ovo é posto no ninho de gravetos solidificado através de fezes. O casal incuba o filhote alternadamente durante 40 dias. Alimenta-se de peixes capturados na superfície, não mergulha. Molesta as outra aves à procura de peixes regurgitados. Muitas vezes os atobás e grazinas conseguem se livrar das fragatas pousando na água, uma vez que estas aves não conseguem nadar.

AS GAIVOTAS



As gaivotas, também chamadas atis (do Tupi Guarani) e marias-velhas, são aves marinhas da família Laridae e sub-ordem Lari. São próximas das gaivinas e estão mais distantes das limícolas, airos e rabos-de-palha. A maior parte das gaivotas pertence ao grande género Larus.

São, regra geral, aves médias a grandes, tipicamente cinzentas ou brancas, muitas vezes com marcas pretas na cabeça ou asas. Têm bicos fortes e compridos e patas com membranas.
A maioria das gaivotas, particularmente as espécies de Larus, fazem o ninho no solo e são omnívoras, e comem comida viva ou roubam alimento conforme surja a oportunidade.
Com excepção das gaivotas-tridáctilas, as gaivotas são espécies tipicamente costeiras ou de interior, e raramente se aventuram em mar alto. As espécies de maiores dimensões levam até quatro anos a atingirem a plumagem completa de adulto, mas as espécies menores normalmente apenas dois anos.

FOTO: A gaivota-pequena (Hydrocoloeus minutus) é a menor das gaivotas europeias; pertence ao gênero Larus e à família Laridae. Distingue-se pelas suas asas, que são arredondadas e com a face inferior escura, e pelo seu voo leve e gracioso, mais semelhante ao das gaivinas.
Esta espécie nidifica no norte da Europa e é migradora, invernando principalmente no Mediterrâneo. Em Portugal ocorre em pequenos números como invernante e também como migradora de passagem.

A HISTÓRIA DO CAFÉ



Bom... Pra quem quiser ler, o texto é bem grande, mas muito legal e interessante:

A história do café começou no século IX. O café é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa. Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra "café" não é originária de Kaffa — local de origem da planta —, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho"(قهوة), devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.6
Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que seus carneiros ficavam mais espertos ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.
Parece que as tribos africanas, que conheciam o café desde a Antiguidade, moíam seus grãos e faziam uma pasta utilizada para alimentar aos animais e aumentar as forças dos guerreiros. Seu cultivo se estendeu primeiro na Arábia,introduzido provavelmente por prisioneiros de guerra, onde se popularizou aproveitando a lei seca por parte do Islã. O Iêmen foi um centro de cultivo importante, de onde se propagou pelo resto do Mundo Árabe.
O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI Vo café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.
Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue (ou ainda qah'wa, do original em árabe قهوة). Enquanto na língua turco otomana era conhecido como kahve, cujo significado original também era "vinho". A classificação Coffea arabica foi dada pelo naturalista Lineu.
O café no entanto teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época.

Na Ásia, África e América:

Em 1475, surgiu em Constantinopla a primeira loja de café, produto que para se espalhar pelo mundo se beneficiou, primeiro, da expansão do islamismo e, em uma segunda fase, do desenvolvimento dos negócios proporcionado pelos descobrimentos.9
Por volta de 1570, o café foi introduzido em Veneza, Itália, mas a bebida, considerada maometana, era proibida aos cristãos e somente foi liberada após o papa Clemente VIII provar o café.
Na Inglaterra, em 1652, foi aberta a primeira casa de café da Europa ocidental, seguindo-se a Itália dois anos depois. Em 1672, cabe a Paris inaugurar a sua primeira casa de café. Foi precisamente na França que, pela primeira vez, se adicionou açúcar ao café, o que aconteceu durante o reinado de Luís XIV, a quem haviam oferecido um cafeeiro em 1713.
Na sua peregrinação pelo mundo o café chegou a Java, alcançando posteriormente os Países Baixos e, graças ao dinamismo do comércio marítimo holandês executado pela Companhia das Índias Ocidentais, o café foi introduzido no Novo Mundo, espalhando-se nas Guianas, Martinica, São Domingos, Porto Rico e Cuba. Gabriel Mathien de Clieu, oficial francês, foi quem trouxe para a América os primeiros grãos.
Ingleses e portugueses tentaram a sua sorte nas zonas tropicais da Ásia e da África.

Lavouras de café no Brasil

Fazenda típica de café, vista do terreiro de secagem do café ao fundo instalações - Avaré.
Em 1727, o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, a pedido do governador do Estado do Grão-Pará, lançou-se numa missão para conseguir mudas de café, produto que já tinha grande valor comercial. Para isso, fez uma viagem à Guiana Francesa e lá se aproximou da esposa do governador da capital Caiena. Conquistada sua confiança, conseguiu dela uma muda de café-arábico, que foi trazida clandestinamente para o Brasil.
Das primeiras plantações na Região Norte, mais especificamente em Belém, as mudas foram usadas para plantios no Maranhão e na Bahia, na Região Nordeste.
As condições climáticas não eram as melhores nessa primeira escolha e, entre 1800 e 1850, tentou-se o cultivo noutras regiões: o desembargador João Alberto Castelo Branco trouxe mudas do Pará para a Região Sudeste e as cultivou no Rio de Janeiro, depois São Paulo e Minas Gerais, locais onde o sucesso foi total. O negócio do café começou, assim, a desenvolver-se de tal forma que se tornou a mais importante fonte de receitas do Brasil e de divisas externas durante muitas décadas a partir da década de 1850.
O sucesso da lavoura cafeeira em São Paulo, durante a primeira parte do século XX, fez com que o Estado se tornasse um dos mais ricos do país, permitindo que vários fazendeiros indicassem ou se tornassem presidentes do Brasil (política conhecida como café-com-leite, por se alternarem na presidência paulistas e mineiros), até que se enfraqueceram politicamente com a Revolução de 1930.
O café era escoado das fazendas depois de secados nos terreiros de café, no interior do estado de São Paulo, até as estações de trem, onde eram armazenados em sacas, nos armazéns das ferrovias, e, depois embarcado nos trens e enviado ao Porto de Santos, através de ferrovias, principalmente pela inglesa São Paulo Railway.


O fim do tráfico e seus efeitos:

O tráfico negreiro era um dos negócios mais lucrativos da economia brasileira e movimentava muito dinheiro. Com sua proibição, os capitais antes aplicados na compra de escravos foram deslocados para outras atividades. Ocorreu assim um incremento das indústrias, das ferrovias, dos telégrafos e da navegação. Junto com o café, o fim do tráfico proporcionou o início da modernização brasileira.
Reagindo aos efeitos da extinção do tráfico negreiro, os cafeicultores recorreram ao tráfico interprovincial e desenvolveram uma política de atração de imigrantes europeus para suas lavouras. As lavouras decadentes da cana-de-açúcar no Nordeste ampliaram a venda de escravos para as lavouras do Centro-Sul, que se transformaram na principal região escravista do país. Porém, o trabalho dos imigrantes só ganharia peso na década de 1880, quando os cafeicultores já não conseguiam segurar os escravos nas fazendas, devido à força da campanha abolicionista.

O café e a geada:

O café foi plantado no oeste do estado de São Paulo, nos lugares mais altos, os espigões, divisores das bacias dos rios que desembocam no rio Paraná, lugares menos propensos à geadas que as baixadas dos rios. Nestes espigões foram também construídas as ferrovias e as cidades do Oeste de São Paulo, longe da malária que era comum nas proximidades dos rios. O café em São Paulo sofreu sobremaneira com a "grande geada de 1918" e a geada de 18 de julho de 1975, que atingiu também o norte do estado do Paraná, dizimando todos os cafezais das regiões de Londrina e Maringá.

A valorização do café:

O mais conhecido convênio de estados cafeeiros para obter financiamento externo para estocagem de café em armazéns a fim de diminuir a oferta externa e conseguir preços mais elevados para o mesmo foi o Convênio de Taubaté de 1906. O pressuposto da retenção de estoques de café era a crença de que depois de uma safra boa, seguiria-se uma safra ruim, durante a qual o café estocado no ano anterior seria exportado. A partir da década de 1920, a valorização do café tornou-se permanente, aumentado muito o volume estocado, fazendo os preços se elevarem, atraindo com isso novos países produtores ao mercado fazendo concorrência ao Brasil. Com a crise de 1929, a partir do governo de Getúlio Vargas, todo os estoques de café tiveram que ser queimados para os preços não subirem. A escolha foi feita de modo a manter o café como um produto destinado às elites. Ou seja, o governo preferiu queimar o café à vendê-lo por um preço mais baixo, o que o tornaria acessível a qualquer cidadão da época. Foram queimados de 1931 a 1943, 72 milhões de sacas, equivalentes a 4 safras boas. A partir de 1944, a oferta de café passou a ser regulada por convênios entre países produtores.

Consumo e produção atual no Brasil:

Atualmente o Brasil consome anualmente 20 milhões de sacas de café, o que corresponde a 173 bilhões de xícaras.15 Apesar de ser o principal exportador do grão sem valor agregado, o volume de café torrado e moído exportado diminui a cada ano. Com o aparecimento dos cafés blends, que misturam cafés de várias procedências, o café brasileiro perde competitividade, já que a lei brasileira impede a importação de café verde de outros países.

Na Europa:

Os estabelecimentos comerciais na Europa consolidaram o uso da bebida do café, e diversas casas de café ficaram mundialmente conhecidas, como o Café Nicola, em Lisboa, onde se encontravam políticos e escritores, sendo de realçar o poeta Bocage, o Virgínia Coffee House, em Londres, e o Café de La Régence em Paris, onde se reuniam nomes famosos como Rousseau, Voltaire, Richelieu e Diderot.
O invento da cafeteira, já em finais do século XVIII, por parte do conde de Rumford, deu um grande impulso à proliferação da bebida, ajudada ainda por uma outra cafeteira de 1802, esta da autoria do francês Descroisilles, onde dois recipientes eram separados por um filtro.
Em 1822, uma outra invenção surge em França, a máquina de café expresso, embora ainda não passasse de um protótipo. Em 1855, foi apresentada em uma exposição, em Paris, uma máquina mais desenvolvida, mas foi em Itália que a aperfeiçoaram.
Assim, coube aos italianos, apenas em 1905, comercializar a primeira máquina de expresso, precisamente no mesmo ano em que foi inventado um processo que permitia descafeinar o café. Em 1945, logo após o final da Segunda Guerra Mundial, a Itália continua tendo a primazia sobre os expressos e Giovanni Gaggia apresenta uma máquina onde a água passa pelo café depois de pressionada por uma bomba de pistão. O sucesso foi notório.16

A crise de 1929:

Com a "quebra" da Bolsa de Valores americana em 1929, o Brasil teve a primeira grande crise de superprodução do café, tendo que o governo brasileiro promover a queima de estoques para tentar segurar os preços. Nos finais da década de 1930, o Brasil tinha-se visto a braços com outro excedente de produção que foi resolvido com ajuda da Nestlé, quando esta inventou o café instantâneo.17
Superada mais essa crise, o Brasil continuou a ser o maior produtor mundial de café, embora nos últimos anos tenha de concorrer com outros países da América Latina.
O café é, atualmente, a bebida preparada mais consumida no mundo, sendo servidas cerca de 400 bilhões de xícaras por ano. O tipo de café mais comum é o arábica, ocupando cerca de três quartos da produção mundial, seguido do robusta, que tem o dobro da cafeína contida no primeiro.

O café e a saúde:

A maioria das pessoas que consomem café diariamente desconhece as substâncias saudáveis e os seus efeitos terapêuticos:
- O consumo moderado de café (de três a quatro xícaras por dia) exerce efeito de prevenção de problemas tão diversos como o mal de Parkinson, a depressão, o diabetes18 , os cálculos biliares, o câncer de cólon e o consumo de drogas e álcool. Além disso melhora a atenção e, consequentemente, o desempenho escolar e a produtividade no trabalho.
- O café contém vitamina B, lipídios, aminoácidos, açúcares e uma grande variedade de minerais, como potássio e cálcio, além da cafeína.
- O café tem propriedades antioxidantes, combatendo os radicais livres e melhorando o desempenho na prática de esportes.
- Doenças como infarto, malformação fetal, câncer de mama, aborto, úlcera gástrica ou qualquer outro tipo de câncer não estão associadas ao consumo moderado de cafeína. Segundo alguns estudos, o seu consumo poderá mesmo baixar o risco de cancro da próstata.
- Melhora a taxa de oxigenação do sangue.
- A cafeína chega às células do corpo em menos de 20 minutos após a ingestão do café. No cérebro, a cafeína aumenta a influência do neurotransmissor dopamina.

O café em excesso:

Mas o café também tem seu lado negativo, mas isso é, se consumido exageradamente. Entre os malefícios causados pelo consumo excessivo de café podemos listar:
- Ação diurética compulsiva causadora de perda de minerais e oligoelementos, aminoácidos e vitaminas essenciais.
- Causa enfraquecimento do organismo através da perda de sódio, potássio, cálcio, zinco, magnésio, vitaminas A e C, bem como do complexo B.
- Possui relação direta com a doença fibroquística (eventualmente precursora do “câncer da mama”).
- Pode causar o aparecimento de polipos (primeiro estágio do câncer no aparelho digestivo), verrugas, psoríases e outras afecções dermatológicas.
- Reduz a taxa de oxigenação dos neurônios.
- Provoca uma maior secreção de ácido clorídrico, causando irritações nas mucosas intestinais que causam colites e ulcerações, principalmente para quem sofre de gastrite.
- Sua ação é acidificante do sangue, propiciando o surgimento de leucorreias, cistites, colibaciloses e variados acessos fúngicos.

Atualmente, o Café é considerado "a bebida do sistema capitalista", devido às propriedades que a cafeína confere aos seus usuários, levando-os a obterem melhor rendimento e produtividade no meio profissional.

O TUIM



O tuim, também chamado popularmente de cuiúba, chuim, periquitinho, pacu ou papacum (Ceará), papacu ou simplesmente tuí, é o menor psitacídeo do Brasil.

É a menor ave da família dos papagaios e periquitos no Brasil, com o corpo todo verde, um pouco mais escuro nas costas mede 12 centímetros e pesa em media 26 gramas. O bico é pequeno e cinza claro. Possui dimorfismo sexual, uma característica rara nas espécies brasileiras da família. O macho tem uma grande área azul na superfície inferior da asa e no baixo dorso, a fêmea é totalmente verde, sendo amarelada na cabeça e nos flancos. A cauda curta forma a silhueta característica e diferencia o tuim do periquito.
Vivem em bandos de até 20 tuins e sempre que pousam, se agrupam em casais. Habitam as bordas das mata ribeirinha, mata seca e cerradões. Muito ativos, deslocam-se por grandes áreas, sempre com gritos de contato. Os chamados são agudos, em tons mais baixos do que os do periquito, além de serem mais curtos. Qualquer novidade na área de alimentação, ninho ou dormida é logo saudada pelos gritos de alarme e contato do grupo. Pousados, ficam camuflados pelas folhas. É surpreendente ver a quantidade que estava invisível na vegetação, depois de um grupo surpreendido levantar vôo.

Alimentação

Procuram seu alimento tanto nas copas das árvores mais altas, como em certos arbustos frutíferos. Subindo na ramaria utilizam o bico como um terceiro pé; usam as patas para segurar a comida, levando ao bico. Gostam mais das sementes do que da polpa da frutas. São atraídos por árvores frutíferas como mangueiras, jabuticabeira, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros. Os côcos de muitas palmeiras constituem sua alimentação predileta, procuram também as frutas da imbaúba dos capinzais. Gostam também de mastigar erva como complemento vegetal. Apreciam as sementes de Braquiárias. Na Mata Atlântica, é freqüente presenciarmos estas aves em bandos se alimentando dos frutos da Castanha do Maranhão.

Principais ameaças:

A destruição de seu habitat natural e o tráfico de animais silvestres que os caçam muito, principalmente seus filhotes para serem comercializados em negociações ilegais.

CARÁ



O cará é um tubérculo cultivável. As várias espécies de cará pertencem ao gênero Dioscorea, da família Dioscoreaceae. O padre José de Anchieta menciona o cará em seus escritos, louvando seus valores. Seu nome vem de um termo de origemtupi, através do vocábulo ka'rá .

Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a espécie Dioscorea trifida (cará doce) é originária da América do Sul, enquanto que outras espécies vêm do oeste da África (como D. rotundata), do sul da Ásia (D. alata) ou da China (D. opposita); foram espalhadas por viajantes portugueses, espanhóis e árabes . O cará doce foi cultivado pela primeira vez pelos índios nas regiões limítrofes entre o Brasil e as Guianas. O cará completava a roça dos índios, junto com a mandioca, amendoim, batata-doce etc. O nome "cará" se origina de línguas do oeste da África.

Como hortaliça, o cará é um alimento energético. Também destaca-se como fonte de vitaminas do complexo B. Podem ser cultivados o cará subterrâneo e o cará aéreo, comum em algumas regiões do interior do Brasil, mas dificilmente encontrado no mercado das grandes cidades.

O nome "cará" é também, comumente utilizado para se designar espécies de taro (Colocasia) , de Alocasia e de Xanthosoma, porque os tubérculos subterrâneos de todas essas plantas são parecidos e preparados na culinária de modo semelhante. Esses outros gêneros de plantas, no entanto, pertencem a uma outra família de plantas: as Araceae.

BETERRABA... PURA SAÚDE!



A beterraba é uma raiz tuberosa rica em açúcar, proteínas, vitamina A, B1, B2, B5, C, potássio, sódio, fósforo, cálcio, zinco, ferro e manganês. Além de se sobressair por ser o vegetal mais doce, destaca-se pela sua riqueza em ferro. Sua poderosa vitamina C é potencializada por sua ação antioxidante (alguns pesquisadores dizem que a vitamina C da beterraba só é metabolizada pelo organismo quando consumimos o vegetal cru).

As folhas de beterraba, a parte mais nutritiva desse alimento, podem ser cozidas e servidas do mesmo modo que o espinafre ou a acelga. Famosa por seu sabor adocicado, tem sido associada à saúde do sistema circular. O suco dessa raiz ajuda a controlar a pressão arterial por conter uma substância que dilata os vasos sanguíneos. É fonte de carotenóides, substância precursoras da vitamina A, que atuam no combate dos radicais livres ‘responsáveis entre outros males, e pelo endurecimento das artérias (associado à arteriosclerose e à ocorrência de infarto e derrame)’.

Dentre os benefícios que traz ao organismo, é possível destacar: combate à perda excessiva de líquidos, problemas no baço e fígado, prisão de ventre e outros. Pode ser consumida crua ou cozida, sob a forma de sucos, saladas, bolos, refogados e em omeletes.

Até hoje, alguns médicos naturalistas recomendam a beterraba para prevenir câncer e fortalecer a imunidade; também sugerem suco de beterraba crua para acelerar a convalescença, embora seja uma razoável fonte nutritiva, não existem provas científicas que confiram qualquer benefício medicinal especial.

Beterraba X Anemia:

Comer beterraba não ajuda a combater a anemia, pois o ferro presente neste alimento não é o mais eficaz para tratar a doença. Mais eficaz é o ferro presente nas carnes e nos vegetais de cor verde-escuro. A beterraba ajuda no bom funcionamento da circulação sangüínea, pois ajuda a controlar a pressão arterial por conter uma substância que dilata os vasos sanguíneos. Porém, como muitos pensam, não é eficaz para tratar a anemia.

Beterraba X Diabéticos:

O açúcar presente na beterraba não faz mal para os diabéticos, pois esse vegetal é rico em fibras,que retardam a absorção de seu açúcar no organismo.Elas ajudam a controlar a taxa de açúcar no sangue.

Folhas da beterraba:

Sua folhas também podem ser ingeridas.Elas contêm fibras e também são fontes de carotenóide. Em seu estado natural,são um pouco amargas,porém, ficam bem em sopas, picadinho, tortas e refogados.

Ao comprar beterraba, certifique-se de que a coloração se encontra concentrada e atente-se para o tamanho. Beterrabas médias e pequenas são as ideais. A casca deve estar lisa e as folhas brilhantes.

O PAU D'ÁGUA (dracena fragrans)



Nome Botanico: Dracaena fragrans (L.) Ker Gawl.
Nomes Populares: pau d’ água, dracena de venus, coqueiro de venus
Família: Angiospermae – Família Ruscaceae
Origem: África

O Pau D'água é uma planta arbustiva pouco ramificada de altura em torno de 3 até 6 metros e folhagem perene.
As folhas são largas, longas e recurvas de textura lisa e consistência coriácea. As cores podem ser verdes ou verdes com faixa larga central em verde mais claro.

As flores não têm importância ornamental, são brancas, perfumadas e bem pequenas reunidas em grande inflorescência tipo racemo. Floresce esporadicamente durante os meses mais quentes.
Pode ser cultivado em todo o país, embora nas regiões mais tropicais recomenda-se seu cultivo à sombra.

Como cultivar o pau d'água:

O local de cultivo pode receber sol direto ou indireto. No verão o sol muito forte costuma queimar suas folhas ocasionando manchas marrons secas. É suscetível ao frio que também poderá ocasionar queimaduras.

Como plantar o pau d’água no solo:

O solo de cultivo necessita de bom teor de matéria orgânica e ser bem drenado. É comercializada em baldes de plástico ou vasos e para plantar abrir um buraco maior que o torrão.

Em solos compactados como os argilosos, soltar as paredes e o fundo da cova para que as raízes se desenvolvam melhor. Colocar no fundo do buraco um pouco de areia de construção para facilitar a drenagem das águas.

Misturar num balde composto orgânico com cerca de 300 gramas de adubo animal de curral bem curtido ou 150 gramas de adubo de aves também bem decomposto. Colocar também um punhado de areia, para ajudar na percolação das águas.
Colocar parte desta mistura no fundo, retirar a planta do recipiente de cultivo e acomodar no buraco. Acrescentar mais mistura nas laterais e apertar para fixar a muda. Regar a seguir.

Adubação:

Adubações de reposição poderão ser feitas misturando composto orgânico com adubo NPK 10-10-10, cerca de 100 gramas por planta.
Esta tarefa poderá ser realizada no segundo ano após o plantio, sendo melhor no inverno ou na estação das chuvas.