O cará é um tubérculo cultivável. As várias espécies de cará pertencem ao gênero Dioscorea, da família Dioscoreaceae. O padre José de Anchieta menciona o cará em seus escritos, louvando seus valores. Seu nome vem de um termo de origemtupi, através do vocábulo ka'rá .
Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a espécie Dioscorea trifida (cará doce) é originária da América do Sul, enquanto que outras espécies vêm do oeste da África (como D. rotundata), do sul da Ásia (D. alata) ou da China (D. opposita); foram espalhadas por viajantes portugueses, espanhóis e árabes . O cará doce foi cultivado pela primeira vez pelos índios nas regiões limítrofes entre o Brasil e as Guianas. O cará completava a roça dos índios, junto com a mandioca, amendoim, batata-doce etc. O nome "cará" se origina de línguas do oeste da África.
Como hortaliça, o cará é um alimento energético. Também destaca-se como fonte de vitaminas do complexo B. Podem ser cultivados o cará subterrâneo e o cará aéreo, comum em algumas regiões do interior do Brasil, mas dificilmente encontrado no mercado das grandes cidades.
O nome "cará" é também, comumente utilizado para se designar espécies de taro (Colocasia) , de Alocasia e de Xanthosoma, porque os tubérculos subterrâneos de todas essas plantas são parecidos e preparados na culinária de modo semelhante. Esses outros gêneros de plantas, no entanto, pertencem a uma outra família de plantas: as Araceae.
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